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Espresso Financista: Mercado digere IPCA e votação da DRU antes do Copom

Publicado 08.06.2016, 09:01
Atualizado 08.06.2016, 09:50
© Reuters.  Espresso Financista: Mercado digere IPCA e votação da DRU antes do Copom
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SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

Dúvidas sobre o ritmo de atividade da economia global voltam à tona nesta quarta-feira (8) e repercutem nas bolsas internacionais. O ambiente externo tende a influenciar o mercado brasileiro que monitora a governabilidade de Michel Temer e aguarda decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) que deve manter inalterado o juro básico em 14,25% ao ano.

O Banco Mundial reduziu a previsão de crescimento global em 2016 para 2,4%, ante 2,9% estimado em janeiro, devido aos baixos preços das commodities, fraca demanda nas economias avançadas, comércio tímido e fluxos de capital decrescentes. Para o Brasil, a instituição prevê recessão de 4% neste ano. A estimativa anterior, feita em janeiro, era de 2,5%.

Já o banco central da China informou que mantém a projeção de crescimento econômico para este ano em 6,8%, apesar de retração no comércio exterior. A propósito, as exportações da China em maio recuaram 4,1% sobre o ano anterior, mais do que o esperado, enquanto as importações recuaram 0,4%, muito menos do que a expectativa.

“Os dados da China de comércio exterior mostraram importações mais fortes do que o previsto. A reação do mercado financeiro diz mais sobre o estado do sentimento do investidor no cenário atual do que sobre o estado da economia mundial”, pondera o estrategista do UBS Paul Donovan, em nota a clientes. Enquanto as bolsas europeias recuam, os preços do petróleo e ativos emergentes sobem.

Internamente, destaque para o ambiente político um dia após o pedido de prisão dos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, do ex-presidente José Sarney e Eduardo Cunha encaminhado pela procuradoria-geral da República ao Ministro Teori Zavaski, relator da Lava Jato no STF. Parte do mercado crê como pouco provável que nesse momento o Supremo Tribunal Federal acolha o pleito da PGR.

Há grande expectativa também sobre a votação em segundo turno da Câmara nesta quarta-feira da prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), que permite ao governo realocar livremente 30% das receitas, até 2023. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a votação da DRU representa para a Fazenda um teste sobre a capacidade do governo em aprovar futuramente a proposta do teto para os gastos públicos.

"No mercado cambial, o viés de queda do dólar deverá ter sequência na sessão de hoje, consequência do positivismo externo e também pela ausência do BC no mercado, sugerindo que o piso de R$ 3,50 defendido pela administração anterior deixou de ser meta para os atuais mandatários”, observa em nota a clientes Ricardo Gomes da Silva, da Correparti Corretora.

Na agenda econômica, investidores digerem o indicador da inflação oficial do país, o IPCA, referente ao mês de maio.

Na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, na véspera, o presidente indicado para o Banco Central, Ilan Goldfajn, ressaltou o compromisso não apenas com a inflação na meta, que vai de 2,5% a 6,5%, mas sim com o centro da meta, que é de 4,5%.

O poder e a economia

Grupinho - Assim como em uma animada festa junina, um grupinho arretado com integrantes do PMDB, PT e PSDB criticou o pedido de Rodrigo Janot para prender a quadrilha de Renan, Sarney, Jucá e Cunha. Segundo O Globo, o Senado está “alarmado” e partidos de campos opostos se levantaram para defender os peemedebistas.

Gastos - O governo federal liberou R$ 38,5 bilhões em gastos orçamentários, após o Congresso Nacional aprovar a nova meta fiscal, que prevê um déficit primário de até R$ 170,5 bilhões neste ano, anunciou o Ministério do Planejamento na terça-feira

Cunha - A decisão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados sobre o pedido de cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ganhou mais um capítulo ontem (7), com novo adiamento da votação.

DRU - De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a votação da DRU (Desvinculação das Receitas da União) representa para a Fazenda um teste sobre a capacidade do governo em aprovar futuramente a proposta do teto para os gastos públicos.

Amigos - Rodrigo Janot, procurador-geral da República, e o presidente em exercício Michel Temer mantém um bom diálogo. Segundo informação do jornal Folha de S.Paulo, Janot disse a Temer que apesar do envolvimento de grande parte da cúpula do PMDB na Lava Jato, o nome do presidente não aparece diretamente ligado às investigações.

Sob pressão - Segundo interlocutores, o presidente interino Michel Temer está irritado com as pressões que vem recebendo de senadores indecisos sobre o impeachment de Dilma Rousseff. Ele vem revelando desconforto e estaria exaurido do que vem definindo como “chantagem explícita”. Temer inclusive chegou a dizer em algumas ocasiões: “Então votem na Dilma”. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Lula - Segundo informação do jornal O Estado de S. Paulo, membros da força-tarefa da Lava Jato estão cobrando o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki para que devolva a Curitba os inquéritos que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na visão deles, Teori está demorando mais que o habitual para decidir sobre os processos, que estão relacionados ao sítio em Atibaia, o tríplex no Guarujá e valores recebidos de empreiteiras.

O que acontece no mundo corporativo

IPO - A lista de empresas estatais que podem estrear na Bolsa tem um novo integrante: Furnas, subsidiária da combalida Eletrobras (SA:ELET3). Segundo o colunista Ancelmo Gois, do O Globo, o presidente demissionário, Flávio Decat, entregou ao ministro Bezerra Coelho um estudo propondo a abertura de capital. A ideia é vender 30% da empresa e arrecadar até R$ 6 bilhões.

Carteira recomendada - Segundo o jornal Valor Econômico, já são seis empresas brasileiras na lista dos investidores norte-americanos insatisfeitos com os casos de corrupção e que optaram por ir à Justiça do país para reaver perdas com subornos, propinas, ou parte da desvalorização das ações em decorrência dos crimes investigados na Lava Jato e Zelotes.

Emissão - A mineradora Vale (SA:VALE5) precificou a emissão de US$ 1,25 bilhão em bônus com vencimento em 2021 a 5,875%, informou a companhia em comunicado nesta terça-feira (8).

Pilha nova – O período de preferência para subscrição de novas ações da EDP (SA:ENBR3) Energias do Brasil terminou com uma demanda por 128,3 milhões de papeis. A operação de aumento de capital totalizou R$ 1,5 bilhão, o que corresponde a um preço de R$ 11,50 por ação. Os pouco mais de 2 milhões de papeis que restam serão ofertados entre 10 e 17 de junho.

Melhor comigo - A Ser Educacional (SA:SEER3) está convicta que a sua oferta pela Estácio (SA:ESTC3) é a que mais trará ganhos para os acionistas ao unir os valores esperados de sinergias operacionais e de crescimento orgânico na nova companhia, avaliam Jânyo Diniz e Rodrigo Macedo Alves, respectivamente CEO e diretor de Relações com Investidores da Ser, em entrevista a O Financista.

Alívio - A Eletrobras anunciou que o Tribunal de Justiça de Pernambuco aceitou liminar que pedia a liberação de recursos de sua subsidiária Chesf que estavam bloqueados devido a um processo judicial. A empresa havia informado o bloqueio de R$ 125,5 milhões da Chesf devido a uma disputa envolvendo um aditivo contratual nas obras da hidrelétrica de Xingó.

Gás no caixa - A Petrobras (SA:PETR4) abriu processo competitivo para a venda de terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Rio de Janeiro e no Ceará, bem como de usinas termelétricas associadas aos terminais, mas ressaltou que ainda não há acordos firmados sobre a transação.

Quem quer dinheiro? - O grupo francês Casino lançou uma oferta pública para recomprar no mercado papéis de dívida que vencerão em janeiro de 2023, fevereiro de 2025 e agosto de 2026. O resultado da operação, que deve chegar a 500 milhões de euros, será publicado na próxima segunda-feira (13). No Brasil, o Casino controla do Grupo Pão de Açúcar (SA:PCAR4).

Comprar ou vender?

Oportunidade - As ações do Pão de Açúcar (PCAR4) sofreram uma queda desproporcional na Bolsa e agora são uma oportunidade de compra. Essa é a avaliação do analista Marcel Moraes, do Deutsche Bank, em um relatório enviado a clientes.

Petrobras - O UBS elevou o preço-alvo para as ações da Petrobras (PETR3 (SA:PETR3)) de R$ 8 para R$ 12 para considerar a redução do risco-país, mostra um relatório enviado a clientes e assinado por Marcelo Sa.

Para comentar mais tarde

A Verde Asset, gestora de fundos comandada por Luis Stuhlberger, ampliou a aposta em Petrobras após a entrada de Pedro Parente como novo presidente. Leia mais na reportagem de Gustavo Kahil, de O Financista.

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