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Espresso Financista: Mercados iniciam semana de agenda cheia de olho em resultados

Publicado 25.07.2016, 09:13
© O Financista. Espresso Financista: Mercados iniciam semana de agenda cheia de olho em resultados
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SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

O mercado brasileiro inicia nesta segunda-feira (25) uma semana de agenda econômica importante aqui e no exterior. Além da safra de resultados das empresas referentes ao segundo trimestre, os próximos dias reservam reuniões de política monetária nos Estados Unidos e no Japão em clima ainda de cautela por conta dos efeitos da saída do Reino Unido da União Europeia.

É sob tal contexto que é bem recebida nas bolsas internacionais a queda menor que a esperada na confiança empresarial alemã em julho. A resiliência da maior economia europeia favorece o apetite por risco, mas não consegue sustentar as cotações do petróleo em meio aos sinais de excesso de oferta global da commodity.

Internamente, as expectativas melhoraram com força em julho e a confiança do consumidor do Brasil avançou pelo terceiro mês seguido, de acordo com dados da FGV. Em entrevista à Folha, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que, com o fim da incerteza sobre o impeachment de Dilma Rousseff (cujo processo deve terminar ao fim de agosto), a recuperação da economia virá de forma mais rápida.

Ao longo dos próximos dias investidores conhecerão a ata da última reunião do Copom, na terça-feira (26), dados de geração de empregos, o Caged, na quarta-feira (27), e números fiscais de junho mais ao fim da semana. Há pouco, o Boletim Focus, do Banco Central, mostrou manutenção da projeção para a Selic no fim de 2016 em 13,25%, caindo em 2017 a 11%.

Já a estimativa de alta do IPCA este ano caiu 0,05 ponto percentual e atingiu 7,21%, acima do teto da meta do governo, de 4,5% com tolerância de 2 pontos percentuais. Em relação a 2017 a mediana das projeções foi reduzida em 0,01 ponto percentual, a 5,29%, dentro da tolerância de 1,5 ponto para a meta de 4,5%.

E a projeção de contração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 chegou a 3,27%, contra recuo de 3,25% no levantamento anterior. Para 2017 permanece a expectativa de expansão de 1,10%.

O poder e a economia

Única saída - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a única maneira de evitar um aumento dos impostos é o Congresso aprovar o teto para os gastos públicos. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Meirelles afirmou que sem o limite a elevação dos tributos será a única saída para financiar o contínuo aumento das despesas. “O Brasil terá feito uma opção que acho errada, grave, de não controlar a evolução de sua dívida pública, e pagará um preço por isto nos próximos anos."

Lula aceitará diálogo com Temer - Durante o fim de semana, o ex-presidente Lula participou do lançamento da campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, que ficou marcada pelos ataques a Michel Temer. De acordo com a Folha de S.Paulo, Lula continuará criticando o peemedebista nos palanques, mas passado o impeachment, o petista deve aceitar um canal de diálogo sugerido por Temer.

Discurso otimista - O presidente do Banco Central, Ilan Goldafjn, participou de sua primeira reunião do G20 e saiu do encontro com uma posição otimista. Segundo o Estadão, Ilan reconheceu a gravidade dos problemas domésticos, mas evidenciou que o ajuste fiscal começou a ser realizado. “Eu diria que há uma percepção de que o Brasil está na direção certa e o clima está começando a mudar.”

Cronograma - O governo de Michel Temer já tem um plano traçado que deverá ser colocado em prática após a votação do impeachment. De acordo com o Valor, as prioridades são consolidar áreas importantes que esperam receber investimentos e reformas estruturais e suas respectivas hierarquizações. Com isso, a equipe de Temer espera a retomada do emprego e a reconquista do grau de investimento.

O que acontece no mundo corporativo

Resultados - A produtora de celulose de eucalipto Fibria (SA:FIBR3) anunciou lucro líquido de R$ 745 milhões para o segundo trimestre, expansão de 21% sobre o resultado obtido um ano antes. A companhia teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 925 milhões nos três meses encerrados em junho, recuo anual de 20%.

Investimento de US$ 1 bi no Brasil - O fundo norte-americano CVC (SA:CVCB3) Partners pode investir até US$ 1 bilhão no Brasil. Comandado por Jean-Marc Etlin, ex-Itaú BBA, o CVC teria como principais alvos os setores de operações financeiras, TI, saúde e educação. A informação é do Estadão.

Troféu Abacaxi – A Justiça do Rio nomeou auditoria independente PwC e o escritório de advocacia Arnoldo Wald para administrar a recuperação judicial da Oi (SA:OIBR4), a maior já decretada no Brasil e que envolve uma dívida de R$ 65 bilhões.

Antes tarde... - A Petrobras (SA:PETR4) mudou de ideia e vai vender o controle da BR Distribuidora (SA:BRDT3). Em comunicado, a estatal informa que encerrou o atual processo de venda, no qual oferecia uma fatia minoritária na empresa, e vai se concentrar, agora, em atrair um interessado em adquirir seu controle.

Pente-fino 1 - A Petrobras assinou o contrato para vender a Petrobras Chile Distribuición, controlada por meio da Petrobras Caribe. O comprador é a Southern Cross Group. A estimativa de entrada de caixa é de US$ 464 milhões.

Pente-fino 2 - A Petrobras decidiu manter as obras da primeira fase da refinaria Abreu e Lima, em construção em Pernambuco. Lançado pelos então presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, o projeto prevê a implantação de dois trens de refino – algo como duas “linhas de produção”.

Pente-fino 3 – O conselho de administração da Petrobras determinou o cancelamento dos projetos da segunda refinaria e da unidade de lubrificantes do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

A boa e a má notícia - A Hypermarcas (SA:HYPE3) encerrou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 1,184 bilhão. A cifra é um salto de 488% sobre os R$ 201,5 milhões do mesmo período do ano passado. Já o caixa terminou junho em R$ 1,8 bilhão. São R$ 920 milhões a menos do que em dezembro.

As águas vão rolar - O governo do Rio de Janeiro procurou o BNDES para estudar uma modelagem para uma possível privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

Quanta honra! - O BMG liderou o ranking de reclamações do Banco Central no primeiro semestre, com larga margem sobre o Itaú (SA:ITUB4), o segundo colocado.

Foco - A Magnesita (SA:MAGG3) venderá suas operações de talco para a Fabi Talc Company por US$ 55 milhões. Localizada em Brumado (BA), a unidade faturou US$ 14 milhões em 2015. A Magnesita afirmou que vai se concentrar no seu core business – a produção de refratários.

Gente nova na Bolsa - A NCF Participações, veículo de investimentos de sócios do Bradesco (SA:BBDC4), submeteu à CVM pedido de registro de companhia aberta. A NCF Participações é uma das holdings controladoras do Bradesco, detendo 8,42% das ações ordinárias e 2,23% das preferenciais do banco, o que equivale a 5,33% do capital da instituição.

Upgrade - A Anima (SA:ANIM3) foi elevada de underperform para manutenção pelo Santander (SA:SANB11), segundo a Bloomberg News.

Downgrade - A Light (SA:LIGT3) foi reduzida para neutro pelo UBS, segundo a Bloomberg News.

Para comentar mais tarde

"Nova matriz econômica" ainda atrapalha o Brasil. O físico Samuel Pessôa reconhece que há gente boa projetando uma recuperação rápida da economia brasileira, mas mantém um pé atrás na hora de comemorar um eventual aumento do PIB no ano que vem. Pesquisador do Ibre, o Instituto Brasileiro de Economia da FGV do Rio de Janeiro, e sócio da consultoria Reliance, ele prevê estagnação em 2017, após um tombo de 3,5% neste ano. Leia mais.

(Com Reuters)

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