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Ibovespa cai 0,88% aos 127 mil pontos com temor fiscal e expectativa de Selic maior

Publicado 22.03.2024, 14:52
Atualizado 22.03.2024, 18:10
© Reuters Ibovespa cai 0,88% aos 127 mil pontos com temor fiscal e expectativa de Selic maior

O Ibovespa manteve a tendência observada na véspera e voltou a cair nesta sexta-feira, 22, furando a linha dos 127 mil pontos no pior momento do dia e praticamente zerando os ganhos semanais. Segundo analistas, preocupações em torno da política fiscal do governo fortaleceram o clima de aversão ao risco, somando-se à percepção de que o Banco Central vai diminuir a taxa Selic menos do que se esperava anteriormente.

No fechamento da sessão, o índice recuou 0,88%, para 127.027,10 pontos, depois de ter oscilado entre a mínima de 126.879,44 (-1,0%) e a máxima de 128.158,57 (estável), em sessão de giro fraco, de R$ 17,7 bilhões. O ganho semanal, que chegou a 1,88% na quarta-feira, ficou reduzido a 0,23%.

O gatilho para a piora da percepção fiscal veio do primeiro Relatório Bimestral de Avaliação das Receitas e Despesas, divulgado pela manhã. Parte do mercado considerou que, embora mais realistas, as projeções de receitas do governo - que levam em conta medidas de efeito incerto, como o voto de qualidade do Carf - continuam otimistas. Também prevalece a avaliação de que, em algum momento, o Executivo vai mudar a meta fiscal do ano para acomodar mais gastos públicos.

O analista da Empiricus Research Matheus Spiess afirma que o temor fiscal deflagrado nesta sexta serviu para dar continuidade à realização da véspera, quando o Ibovespa já havia caído 0,75%, respondendo à percepção de menos cortes na taxa Selic. Uma piora das expectativas para as contas públicas, lembra o profissional, poderia ser mais um fator limitante da redução dos juros.

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Essa perspectiva explica o desempenho dos setores que mais caíram na Bolsa brasileira nesta sexta, a exemplo dos papéis de grandes bancos, diz o analista. Nesta sexta, ações como as de Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) (PN -1,49%) e Bradesco (BVMF:BBDC4) (ON -1,88%, PN -1,27%) mergulharam.

"A tese que vinha se formando era de que os juros iriam cair, o crédito iria ficar mais abundante e os bancos iriam se capitalizar, por isso a perspectiva de juros mais alto acaba prejudicando essas ações", afirma o analista.

Outro destaque de queda no dia, o setor de mineração e siderurgia ficou mais atrelado à piora do cenário doméstico, depois de ter acumulado fortes ganhos na semana, segundo o analista. Vale ON (BVMF:VALE3), papel com maior peso no Ibovespa, caiu 1,15%.

Segundo o gestor de renda variável da Western Asset, Naio Ino, a percepção de juros mais altos, que pesou sobre a Bolsa na quinta-feira, parece ter afetado o mercado também nesta sexta. Com isso, o dia foi de prejuízo para as empresas cíclicas domésticas.

Entre as cinco maiores baixas do Ibovespa, empresas cíclicas estiveram entre os destaque, com Casas Bahia ON (-12,93%), Vamos ON (BVMF:VAMO3) (-4,15%) e CVC ON (BVMF:CVCB3) (-3,83%). Completam a lista Marfrig (BVMF:MRFG3) ON (-6,60%) e Dexco ON (BVMF:DXCO3) (-4,34%).

Na ponta positiva, o destaque foi Petrobras (BVMF:PETR4) (PN +0,98%, ON +0,79%), que engatou um movimento de recuperação após ter acumulado perdas na semana, ainda refletindo a decisão da empresa de não pagar dividendos extraordinários.

Os maiores ganhos foram de Embraer (BVMF:EMBR3) ON (+7,93%), Cogna ON (BVMF:COGN3) (+3,38%), Cemig (BVMF:CMIG4) PN (+2,40%), Sabesp ON (BVMF:SBSP3) (+1,98%) e Braskem (BVMF:BRKM5) PNA (+1,75%).

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Últimos comentários

Já estaremos no lucro em 2024 se o deficit for menor que os 200 bi de 2023. Nem pensar em reduzir despesas, exceto congelar novamente os salários dos funcionários federais.
Empresas fechando, inflaçao em disparada. Precisa cortar gastos, isso sim, qualquer um vê.
querem só aumentar impostos pra arrecadar mais e não se preocupam com quem gera empregos neste país (empresas)
Governo Lula já envelheceu antes de chegar na metade da gestão
Sai governo, entra governo, gastar mais do que arrecada é sempre uma contante.
O que muda é somente a narrativa e as justificativas
chega segunda sobe e estas besteiras escritas hoje não valem nada
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