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Ibovespa fecha em alta de mais de 1% com reação de Vale e Fed 'paciente'

Publicado 30.01.2019, 18:38
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta de mais de 1 por cento nesta quarta-feira, apoiado na disparada das ações da Vale (SA:VALE3), após a mineradora anunciar um plano de ação na esteira da tragédia em Brumadinho, e na sinalização de que o banco central norte-americano será paciente antes de novas altas de juros.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,42 por cento, a 96.996,21 pontos, tendo alcançado 97.106,68 pontos no melhor momento. O giro financeiro da sessão somou 18,65 bilhões de reais.

No fim da tarde, o Federal Reserve manteve os juros norte-americanos na faixa de 2,25 a 2,50 por cento e repetiu o a sinalização moderada em relação ao processo de normalização das condições monetárias nos Estados Unidos.

No Twitter, Mohamed A. El-Erian, consultor econômico chefe na Allianz (DE:ALVG), afirmou que foi um comunicado notavelmente 'dovish', que traz a noção de paciência em relação às taxas de juros e a disposição de ajustar a redução do balanço.

O chairman Jerome Powell reforçou o discurso em entrevista à imprensa logo depois.

Profissionais do mercado afirmam que a perspectiva de prolongamento do ambiente de elevada liquidez global, em particular o tom 'dovish' do BC norte-americano, tem apoiado ativos de mercados emergentes neste começo de ano, prevalecendo sobre as preocupações com a desaceleração global.

No caso da bolsa paulista, o Ibovespa já acumula em 2019 alta de mais de 10 por cento.

Em Wall Street, o S&P 500 também ganhou fôlego e subia 1,6 por cento perto do fechamento do pregão, com balanços da Apple (NASDAQ:AAPL) e da Boeing também repercutindo nos negócios e com nova rodada de negociações

Os EUA e a China também começam nesta quarta-feira nova rodada de discussões comerciais em meio a profundas diferenças sobre as exigências de Washington por reformas econômicas estruturais de Pequim.

DESTAQUES

- VALE saltou 9,03 por cento, com repercussão positiva à resposta da mineradora após a tragédia em MG, que matou pelo menos 99 pessoas e deixou centenas de desaparecidos. A empresa prometeu acabar com as barragens a montante, o mesmo sistema usado na estrutura que se rompeu em Brumadinho na última sexta-feira, e divulgou o efeito na produção, ajudando a mitigar umas das incertezas no mercado. A reação do papel acontece após perda histórica de 24,5 por cento na segunda-feira.

- CSN (SA:CSNA3) subiu 3,39 por cento. O BTG Pactual (SA:BPAC11) reiterou recomendação de 'compra' para as ações, citando que tiveram uma atualização da administração da empresa sobre o risco das barragens de rejeitos da CSN em Congonhas (MG) e que saíram da conversa na véspera com mensagem tranquilizadora, embora ainda existam riscos regulatórios. Durante o pregão, os papéis chegaram a saltar 10,66 por cento, mas a B3 informou cancelamento de oferta por erro operacional.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) avançaram 0,99 e 1,38 por cento, respectivamente, tendo de pano de fundo a alta dos preços do petróleo no exterior. A empresa também obteve decisão favorável do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) em processos fiscais que somam cerca de 11,9 bilhões de reais. A empresa ainda disse que as negociações para venda da refinaria de Pasadena à Chevron estão "em estágio de conclusão".

- SANTANDER BRASIL UNIT (SA:SANB11) caiu 2,04 por cento, após o banco divulgar lucro acima do esperado no quarto trimestre, mas crescimento em provisões para perdas com crédito. O lucro líquido recorrente da unidade brasileira do banco espanhol saltou 23,8 por cento no trimestre, para 3,4 bilhões de reais. Analistas do Itaú BBA avaliaram que o balanço foi ligeiramente negativo, com muitos eventos atípicos.

- ITAÚ UNIBANCO PN subiu 0,63 por cento, BRADESCO PN (SA:BBDC4) perdeu 0,23 por cento e BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) encerrou com acréscimo de 1,3 por cento.

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- CCR (SA:CCRO3) e ECORODOVIAS caíram 2,88 e 2,08 por cento, respectivamente, em ajustes após ganhos fortes nos últimos dias em meio a expectativas sobre concessões, principalmente no Estado de São Paulo, cujo governo prometeu renovar as concessões de rodovias paulistas administradas pela iniciativa privada que vencem até o fim de seu mandato.

(Por Paula Arend Laier)

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