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Ibovespa fecha no azul e amplia sequência de altas com apoio de Petrobras

Publicado 12.05.2023, 17:04
Atualizado 12.05.2023, 17:40
© Reuters. Telão mostra flutuações do mercado acionário brasileiro
07/01/2016
REUTERS/Paulo Whitaker
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou com um acréscimo discreto nesta sexta-feira, mas assegurando a sétima alta seguida, o que não acontecia desde agosto de 2022, em desempenho apoiado principalmente no avanço das ações da Petrobras após resultado acima do esperado no primeiro trimestre.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,19%, a 108.463,84 pontos, tendo recuado a 107.496,89 pontos na mínima e avançado a 108.816,78 pontos na máxima do pregão. Na semana, acumulou alta de 3,15%. O volume financeiro nesta sexta-feira totalizou 25,3 bilhões de reais.

Na visão de Thiago Calestine, economista e sócio da DOM Investimentos, não houve nesta sessão nenhum evento "divisor de águas" no mercado, com o Ibovespa, apesar de mostrar volatilidade durante o dia, fechando com uma variação tímida.

A questão do aumento do teto da dívida norte-americana, de acordo com o profissional, continuou sendo monitorada no exterior, enquanto, no Brasil uma série de balanços ocupou as atenções, o que acabou "diluindo um pouco o gosto amargo com a inflação (no país) um pouco fora do que o mercado esperava".

Conforme dados divulgados pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,61% em abril, acumulando em 12 meses alta de 4,18%. Foi a leitura mais baixa em 12 meses desde outubro de 2020 (+3,92%), mas analistas esperavam uma desaceleração maior, com expectativa de alta de 0,54% no mês e de 4,10% em 12 meses.

Para Rafael Rondinelli, economista do Banco Modal (BVMF:MODL11), a leitura acima do esperado nos dados corrobora o discurso "hawkish" (duro com a inflação) do Banco Central e a perspectiva de manutenção da taxa Selic em patamar elevado por um período suficientemente prolongado, conforme nota enviada a clientes.

Destaques

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) subiu 3,22%, a26,25 reais, após reportar lucro líquido de 38,2 bilhões de reais no primeiro trimestre, queda de 14,4% ante o mesmo período do ano anterior, após um recuo expressivo nos preços globais do petróleo na mesma comparação. Ainda assim, o desempenho da estatal superou expectativas no mercado. A companhia também disse que não perderá vendas para concorrentes na oferta de combustíveis e que vê descarbonização e energias limpas como "único" caminho do setor.

- SABESP ON (BVMF:SBSP3) avançou 7,26%, a 51,98 reais, após reportar lucro líquido de 747,2 milhões de reais no primeiro trimestre, queda de 23,4% em comparação com o mesmo período no ano anterior. A companhia de saneamento básico paulista também anunciou a aprovação de um plano de demissão voluntária e disse que já iniciou discussões com o IFC e o governo do Estado de São Paulo, seu controlador, sobre possível modelagem para uma eventual privatização.

- LOCAWEB ON (BVMF:LWSA3) saltou 12,01%, a 6,9 reais, após reportar lucro líquido de 7,2 milhões de reais no primeiro trimestre, crescimento de 59,7% versus o mesmo período de 2022. O resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado aumentou 57,1%, para 51,7 milhões de reais, com a margem de 17,1%, expansão de 3,8 pontos percentuais ano a ano.

- JBS ON (BVMF:JBSS3) caiu 6,71%, a 16,14 reais, após prejuízo líquido de 1,45 bilhão de reais no primeiro trimestre, acima do esperado, marcando a primeira vez que enfrenta dificuldades em todos os países onde opera. O CEO Global, Gilberto Tomazoni, procurou tranquilizar os investidores, dizendo que os resultados não refletem o que a administração enxerga para o negócio daqui para frente, apesar de uma perspectiva difícil para seus negócios de carne bovina e suína nos EUA.

- EZTEC (BVMF:EZTC3) ON recuou 6,46%, a 15,07 reais, na sequência da divulgação do balanço do primeiro trimestre da incorporadora, que mostrou queda de 19,3% na receita líquida frente ao mesmo período do ano passado, enquanto o lucro cresceu 34%. A companhia reportou consumo de caixa de 60,8 milhões de reais, montante 64,4% menor do que um ano antes.

- COGNA ON (BVMF:COGN3) avançou 2,12%, a 2,41 reais, após mais do que dobrar o lucro líquido ajustado no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, para 117,7 milhões de reais, em resultado acima do esperado e que teve o desempenho da Kroton como principal destaque do período.

- EMBRAER ON (BVMF:EMBR3) subiu 2,75%, a 17,55 reais. A fabricante de aviões anunciou na quinta-feira um novo contrato com a empresa privada de táxi aéreo NetJets para a aquisição de até 250 opções de jatos executivos de médio porte Praetor 500. E Embraer disse que o negócio está avaliado em mais de 5 bilhões de dólares e as entregas começam a partir de 2025.

- LIGHT ON (BVMF:LIGT3), que não está no Ibovespa, afundou 17,2%, a 3,85 reais, após entrar com pedido de recuperação judicial, citando dívidas de cerca de 11 bilhões de reais, buscando contornar a vedação legal às concessionárias de energia elétrica de recorrer a esse regime. A companhia disse que recorreu à RJ após "pouquíssimos credores" aceitarem mediação.

- B3 ON (BVMF:B3SA3) ganhou 0,39%, a 12,83 reais, conforme o balanço do primeiro trimestre mostrou lucro líquido recorrente de 1,2 bilhão de reais, um pouco acima da previsão de analistas, embora tenha representado um queda de 1,9% frente a igual período de 2022.

- MRV&CO ON (BVMF:MRVE3) fechou em baixa de 2,63%, a 8,87 reais, mesmo com o grupo imobiliário tendo lucro líquido no primeiro trimestre, contrariando expectativas do mercado que apontavam para prejuízo, em meio a um crescimento de vendas e preços de seu negócio de incorporação, que ajudaram a empresa a reduzir o consumo de caixa no período.

- CYRELA ON (BVMF:CYRE3) terminou com declínio de 1,08%, a 16,49 reais, na esteira do balanço do primeiro trimestre, com lucro líquido de 164 milhões de reais, abaixo das previsões de analistas.

- ENERGISA UNIT (BVMF:ENGI11) caiu 2,46%, a 44,09 reais, um dia depois de divulgar lucro líquido ajustado recorrente de 287,6 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, queda de 33,2% ano a ano. A companhia anunciou nesta sexta-feira uma redução de sua meta de adição de novas unidades de geração renovável ao portfólio para 600 megawatts-pico (MWp) até o final de 2026.

- EQUATORIAL ON (BVMF:EQTL3) valorizou-se 1,34%, a 28,79 reais, conforme o lucro líquido ajustado do primeiro trimestre somou 287 milhões de reais, queda de 43,1% em relação ao visto em igual período de 2022. Já o Ebtida ajustado alcançou 2,27 bilhões de reais no período, alta de 57,7% na comparação anual.

© Reuters. Telão mostra flutuações do mercado acionário brasileiro
07/01/2016
REUTERS/Paulo Whitaker

- CPFL ENERGIA ON (BVMF:CPFE3)  perdeu 0,62%, a 31,96 reais, tendo no radar resultado do primeiro trimestre do ano, com crescimento de dois dígitos nas principais linhas do balanço, impulsionado por desempenhos positivos nas unidades de distribuição e geração de energia e pelos primeiros resultados da estratégia de recuperação no negócio de transmissão.

- POSITIVO TECNOLOGIA ON (BVMF:POSI3), que não faz parte do Ibovespa, desabou 20,63%, a 6,35 reais, um dia após a empresa reportar o resultado do primeiro trimestre, com queda em receitas e um tombo de 70% no lucro líquido em relação aos mesmos meses do ano passado.

- ZAMP ON (BVMF:ZAMP3) recuou 12,05%, a 4,16 reais, após reportar prejuízo líquido de 55,2 milhões de reais no primeiro trimestre, acima do resultado negativo de 31,4 milhões de reais um ano antes, em desempenho pressionado por aumento de despesas financeiras. Analistas avaliaram positivamente os resultados operacionais da companhia.

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