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Ibovespa futuro abre com ganhos após cair quase 5% na quarta-feira

Publicado 28.03.2019, 09:07
Ibovespa futuro abre com ganhos após cair quase 5% na quarta-feira
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Investing.com - Depois de fechar com queda de quase 5% na sessão de ontem, o índice futuro do Ibovespa abre a jornada desta quinta-feira com alta de 0,76% aos 91.255 pontos. O mercado espera um clima mais tranquilo no campo político depois das novas discussões públicas entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Os Estados Unidos e a China avançaram em todas as áreas sob discussão nas negociações comerciais, com um movimento sem precedentes em questões delicadas como transferência forçada de tecnologia, mas ainda existem pontos controversos, disseram à Reuters na quarta-feira autoridades dos EUA.

O representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, chegam a Pequim nesta quinta-feira para nova rodada de negociações com autoridades chinesas para trabalhar no acordo que pode acabar com meses de guerra comercial. O encontro, que será seguido de uma rodada em Washington na próxima semana, é a primeira reunião frente a frente que os dois lados realizam em semanas.

A alta dos preços no atacado e varejo acelerou e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a subir 1,26 por cento em março, após encerrar fevereiro com avanço de 0,88 por cento, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

O Banco Central piorou sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil a 2,0 por cento em 2019, contra 2,4 por cento antes, citando a fraqueza observada na atividade no fim do ano passado, consequências da tragédia de Brumadinho (MG) e menor perspectiva para a safra agrícola neste ano.

Em seu Relatório Trimestral de Inflação, publicado nesta quinta-feira, o BC apontou que o ritmo mais fraco de recuperação econômica teve um papel menor nas suas reestimativas sobre os demais fatores.

Bolsas Internacionais

Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,61 por cento, a 21.033 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,16 por cento, a 28.775 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,92 por cento, a 2.994 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,40 por cento, a 3.728 pontos.

A quinta-feira se mostra levemente positiva para os principais mercados de ações da Europa, com o DAX, de Frankfurt, operando com ganhos de 0,19% aos 11.440 pontos, enquanto que em Londres, o FTSE soma 0,43% aos 7.225 pontos. Já em Paris, o CAC recua 0,02% aos 5.300 pontos.

Commodities

A jornada desta quarta-feira na bolsa de mercadorias da cidade de Dalian, localizada na China, foi marcada pela desvalorização dos contratos futuros do minério de ferro. O ativo com o maior volume de negócios, para entrega em maio deste ano, teve perdas de 1,14%, chegando assim ao final do dia a 607,00 iuanes por tonelada, variação de 7 iuanes.

O dia também foi marcado por queda dos preços para o vergalhão de aço, que tem seus papéis transacionados na também chinesa bolsa de mercadorias de Xangai. O contrato mais líquido, de maio, apresentou queda de 19 iuanes para 3.690 iuanes por tonelada. Já o de outubro, segundo mais negociado, perdeu 25 iuanes para 3.405 iuanes por tonelada.

Em Nova York, o barril do tipo WTI registra queda de 0,67%, ou US$ 0,40, a US$ 59,01, enquanto que, do outro lado do oceano, em Londres, o Brent péra com perdas de 0,74%, ou US$ 0,50, a US$ 66,74.

Mercado Corporativo

A estatal Petrobras (SA:PETR4) informou que assinou contrato junto a 18 bancos para uma linha de crédito compromissada (“revolving credit facility”) no valor de 3,25 bilhões de dólares, com vencimento em março de 2024, podendo ser prorrogado em até dois anos.

Em comunicado, a petroleira disse que o contrato permite efetuar saques da linha até o mês anterior ao vencimento, assim como prevê possibilidade de saque de até 1 bilhão de dólares para prestação de contragarantia, com foco em fianças judiciais, em garantais bancárias no Brasil.

A estatal de energia Eletrobras (SA:ELET3) reportou um lucro líquido de 12,07 bilhões de reais no quarto trimestre de 2018, revertendo prejuízo de 3,9 bilhões no mesmo período do ano anterior, enquanto o resultado anual foi positivo em 13,3 bilhões, ante perdas de 1,7 bilhão em 2017.

“O resultado foi o maior já apurado pela companhia nos últimos 20 anos”, disse a companhia nesta quinta-feira, atribuindo o desempenho à redução de impairment e contratos onerosos da usina nuclear de Angra 3, no valor de 7,2 bilhões de reais, e à venda de deficitárias subsidiárias de distribuição de energia.

A maior elétrica do Brasil, com controle sobre um terço da capacidade de geração e metade da rede de transmissão do país, somou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 13,39 bilhões de reais no quarto trimestre, contra Ebitda negativo de 1,55 bilhão no mesmo período de 2017.

A mineradora Vale (SA:VALE3) registrou lucro líquido de 14,485 bilhões de reais no quarto trimestre, quase seis vezes o registrado um ano antes, em meio a preços mais altos do minério de ferro e com forte alta dos prêmios pagos pelo seu produto de melhor qualidade, informou a companhia nesta quarta-feira.

Após a publicação do resultado, a companhia anunciou baixas contáveis e que espera provisões bilionárias relacionadas ao rompimento da barragem de Brumadinho (MG), que matou centenas e paralisou minas em Minas Gerais.

Contudo, a mineradora ponderou que ainda não é possível fornecer estimativas confiáveis de perdas globais decorrentes do colapso da estrutura.

“Foi resultado bom, como esperado, em linha com o nosso número, mas a empresa não deu detalhes adicionais relacionados ao acidente”, comentou o analista do Santander (SA:SANB11) para o setor de mineração, Gustavo Allevato.

A companhia também realizou baixa contábil de 480 milhões de reais pela mina de Córrego do Feijão, relacionada à estrutura que colapsou em Brumadinho (MG), e também por ativos relacionados a barragens a montante.

A baixa contábil já deve ter algum impacto no resultado do primeiro trimestre da companhia.

Além disso, a empresa afirmou que celebrou um acordo parcial com o Ministério Público do Trabalho para indenizar empregados diretos e terceirizados da mina de Córrego do Feijão, estimando provisionamento de 850 milhões de reais em 2019.

A companhia aérea Azul (SA:AZUL4) desistiu da parceria planejada com os Correios, alegando que prefere ter mais flexibilidade para sua unidade de transporte de cargas.

Em fato relevante nesta terça-feira, a Azul alegou que a receita da Azul Cargo Express subiu 57 por cento em 2018, ritmo superior ao projetado quando começou a negociar com os Correios.

“Como resultado, a companhia acredita que é de seu interesse ter flexibilidade para celebrar outros acordos comerciais mais favoráveis, assim como participar de futuros processos de licitação competitiva dos Correios para o transporte de cargas”, afirmou a Azul no documento, adicionando que a suspensão do plano não impacta suas projeções financeiras para 2019.

A parceria anunciada no fim de 2017 previa que a Azul teria 50,01 por cento da operação, enquanto os Correios ficariam com os 49,99 por cento restantes. O negócio recebeu aval definitivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no mês passado.

A colheita da safra de soja 2018/19 do Brasil se encaminha para o fim com o mercado consolidando suas projeções em torno de 114 milhões de toneladas, já que a regularização climática a partir de fevereiro ajudou a estancar as fortes perdas observadas na virada de ano, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta quarta-feira.

Na média de estimativas de 12 consultorias e entidades do mercado, o Brasil, maior exportador global de soja, produzirá no ciclo vigente 114,24 milhões de toneladas da oleaginosa, volume 4,2 por cento menor na comparação com o recorde de 2017/18.

Trata-se ainda de um ligeiro corte ante os 114,59 milhões de toneladas apontados no levantamento de fevereiro.

Caso se confirme, a quantidade seria a segunda maior da história, superando por pouco os 114,1 milhões de toneladas de 2016/17.

Órgãos técnicos cortaram a projeção de avanço na demanda por energia elétrica do Brasil no período de 2019 a 2023, citando fatores como um PIB abaixo do esperado no ano passado e até impactos do rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho (MG) em janeiro.

Em boletim nesta quarta-feira, a estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) previram alta de 3,4 por cento na carga de energia em 2019 e 3,8 por cento em 2020, contra 3,6 por cento e 3,7 por cento antes.

As novas perspectivas para a carga, que representa a soma do consumo com as perdas na rede, vêm mesmo após um desempenho em 2018 pouco acima do previsto, com alta de 1,5 por cento frente ao ano anterior, ante estimativa anterior de avanço de 1,4 por cento.

Agenda de Autoridades

O presidente Jair Bolsonaro começa a quinta-feira se reunindo com Paulo Guedes, Ministro de Estado da Economia; Alexandre Bettamio, Diretor Executivo e Presidente do Bank of America Merrill Lynch na América Latina, e Presidente do Conselho da Câmara de Comércio Brasil Estados Unidos, e Carlos Alberto Vieira, Presidente do Conselho do Banco Safra S.A.

Mais tarde, participa da solenidade comemorativa do 211º Aniversário da Justiça Militar da União e entrega de Condecorações da Ordem do Mérito Judiciário Militar, se reunindo na parte da tarde com o almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior, Ministro da Defesa substituto.

Bolsonaro ainda tem reuniões com Ernesto Araújo, Ministro de Estado das Relações Exteriores, e Yong Jun Choi (Marcelo Choi), Presidente da Associação Brasileira dos Coreanos, e com professor Antônio Veronezi, Representante da Associação Nacional dos Centros Universitários (ANACEU).

O ministro da Economia, Paulo Guedes, além da reunião com Bolsonaro pela manhã, participa na tarde de hoje da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), tendo em seguida audiência com Antônio Martins, presidente da IBM (NYSE:IBM) Brasil.

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