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Ibovespa perde fôlego em dia com bateria de resultados e repercussão do Copom

Publicado 04.05.2023, 10:07
Atualizado 04.05.2023, 11:26
© Reuters
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa perdia o fôlego nesta quinta-feira, pressionado por Vale e um viés negativo em Wall Street, com agentes financeiros analisando uma bateria de resultados corporativos e o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central.

Às 11:11, o Ibovespa subia 0,15%, a 101.952,82 pontos, após chegar a 103.320,81 pontos na máxima mais cedo. O volume financeiro somava 5,7 bilhões de reais.

O Copom decidiu na véspera manter a Selic em 13,75% ao ano e reiterou que não hesitará em retomar o ciclo de aperto monetário se necessário, mas ponderou que um cenário de novos aumentos nos juros agora é "menos provável".

Na visão da equipe econômica do C6 Bank, a comunicação do BC e o cenário prospectivo para a inflação sugerem manutenção da taxa Selic nos patamares atuais, por ora.

"Esperamos elevação das metas de inflação à frente, provavelmente em junho, quando o CMN precisará decidir a meta de 2026, o que poderia abrir espaço para queda da Selic na segunda metade do ano", afirmaram em nota a clientes.

Para Tiago Cunha, gestor de ações da Ace Capital, o comportamento mais positivo mais cedo na bolsa paulista refletiu uma combinação de ajuste técnico, além da interpretação de parte do mercado que a queda da Selic poderia ocorrer ainda no segundo semestre.

Adicionalmente, acrescentou, alguns resultados corporativos melhores do que o previsto ajudam a suportar o desempenho da bolsa brasileira.

No exterior, o sinal negativo prevalecia em Wall Street, depois que o movimento do PacWest Bancorp para explorar opções estratégicas aprofundou os temores sobre a saúde dos bancos regionais, o que também minava uma retomada mais sólida no pregão paulista. O S&P 500 caía 0,55%

Destaques

- ULTRAPAR ON (BVMF:UGPA3) disparava 6,28%, a 15,39 reais, após o conglomerado, dono da rede de postos Ipiranga entre outros negócios, divulgar na quarta-feira Ebitda ajustado de 1,079 bilhão de reais, abaixo do resultado de 1,313 bilhão de reais um ano antes, mas acima do que alguns analistas esperavam, entre eles os do Bradesco BBI - que reiteraram recomendação "neutra" para os papéis, mas elevaram o preço-alvo de 17 para 18 reais.

- DEXCO ON (BVMF:DXCO3) tinha elevação de 3,31%, a 6,24 reais, com analistas também repercutindo balanço do primeiro trimestre, que mostrou lucro líquido recorrente de 109,2 milhões de reais.

- LOJAS RENNER ON (BVMF:LREN3) avançava 2,88%, a 14,99 reais, mesmo após reportar na véspera lucro líquido de 46,8 milhões de reais no primeiro trimestre de 2023, queda de 75,6% em relação aos três primeiros meses do ano passado, com impacto de fatores econômicos como inflação e endividamento das famílias. Os papéis recuaram forte nos últimos dois pregões, acumulando uma perda de 8%.

- GPA ON (BVMF:PCAR3) mostrava decréscimo de 0,07%, a 14,08 reais, também se ajustando após queda de 6% nas duas sessões anteriores. O dono da bandeira Pão de Açúcar divulgou na véspera, após o fechamento, prejuízo líquido consolidado de 248 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, após lucro de 1,4 bilhão de reais nos primeiros três meses do ano passado.

- AMBEV ON (BVMF:ABEV3) cedia 0,07%, a 14,57 reais, abandonando a alta verificada mais cedo, tendo de pano de fundo aumento de 8,2% no lucro líquido da fabricante de bebidas no primeiro trimestre, publicado nesta quinta-feira, para 3,82 bilhões de reais, acima do resultado esperado pelo mercado, embora o volume vendido tenha caído ligeiramente.

- EMBRAER ON (BVMF:EMBR3) caía 8,11%, a 17,22 reais. A fabricante de aviões divulgou nesta quinta-feira prejuízo líquido trimestral ajustado de 88,9 milhões de dólares, maior que o prejuízo de 75,3 milhões registrado um ano atrás, dizendo que também queimou mais caixa no período enquanto se prepara para aumentar as entregas nos próximos trimestres.

- TAESA UNIT (BVMF:TAEE11) recuava 2,82%, a 35 reais. A transmissora de energia elétrica reportou na noite da véspera lucro líquido de 215,4 milhões de reais no primeiro trimestre, cifra 47,3% superior à registrada um ano antes, segundo critério regulatório. Já no critério IFRS, o lucro trimestral caiu 30,9%, a 386,8 milhões de reais.

- CSN ON (BVMF:CSNA3) perdia 4,9%, a 12,23 reais, uma vez que a companhia, com negócios em siderurgia, mineração, cimento, logística e energia, apresentou na noite de quarta-feira prejuízo líquido de 822,5 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, após lucro de 1,36 bilhão de reais em igual etapa de 2022, impactada por perda bilionária com operações de hedge.

- PRIO ON (BVMF:PRIO3)cedia 2,82%, a 33,14 reais. A petrolífera encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 231,3 milhões de dólares, acréscimo de 1% ano a ano, enquanto o Ebitda ajustado somou 379 milhões de dólares, alta de 66% frente ao mesmo período do ano anterior.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) valorizava-se 1,15%, a 22,92 reais. A petrolífera de controle estatal disse na véspera que a sua produção de petróleo no Brasil caiu 4% entre janeiro e março, ante o mesmo período do ano passado, após desinvestimentos e em meio a declínio natural de campos antigos, enquanto as vendas de derivados ficaram quase estáveis. Nesta quinta-feira, a Petrobras afirmou que irá criar um grupo de trabalho com a China Energy International para analisar oportunidades de negócios conjuntos em energia renovável. No exterior, o petróleo Brent cedia -0,22%.

- VALE ON (BVMF:VALE3) recuava 1,84%, a 67,73 reais, pressionando o Ibovespa, uma vez que os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura atingiram mínimas de cinco meses nesta quinta-feira, com dados de atividade fabril da China mais fracos do que o esperado e perspectivas sombrias de demanda downstream de curto prazo pressionando as cotações.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) subia 0,56%, a 25 reais, e BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) avançava 1,82%, a 14 reais, com este tendo ainda no radar balanço trimestral previsto para após o fechamento do mercado.

- MERCADO LIVRE (NASDAQ:MELI), que é negociada em Nova York, valorizava-se 2,68%, a 1.314,27 reais, em meio ao salto de 208,5% no lucro líquido no primeiro trimestre frente a igual período do ano passado, divulgado na véspera, em resultado ajudado pelo avanço de receitas apesar de maiores custos, em especial com tecnologia.

 

(Por Paula Arend Laier)

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