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Ibovespa recua mesmo após deflação do IPCA

Publicado 11.07.2023, 10:19
Atualizado 11.07.2023, 11:41
© Reuters. Painel de cotações na B3
28/10/2021
REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta terça-feira, mesmo após o IPCA registrar em junho a primeira deflação em nove meses, uma vez que os dados ficaram praticamente em linha com as expectativas, não endossando um alívio monetário mais forte em agosto.

Às 11:28, o Ibovespa caía 1,18 %, a 116.548,03 pontos. O volume financeiro somava 6 bilhões de reais.

De acordo com o IBGE, o IPCA recuou 0,08% em junho e passou a acumular em 12 meses uma taxa positiva de 3,16%. Projeções compiladas pela Reuters apontavam declínio de 0,10% no mês e alta de 3,17% em 12 meses.

Na abertura dos dados, chamou a atenção a alta de 0,62% na inflação de serviços, após variação negativa de 0,06% em maio.

Para o estrategista-chefe da Acqua Vero, Antonio van Moorsel, esse resultado do setor de serviços ajudava a explicar as quedas na bolsa brasileira, uma vez que se trata de uma métrica bastante acompanhada pelo Banco Central.

Conforme destacou a estrategista de inflação da Warren Rena, Andréa Angelo, esse comportamento no setor de serviços pode reforçar os argumentos da ala mais cautelosa do Copom, na linha de um corte inicial de 0,25 ponto percentual em agosto.

No mercado, as apostas apontam para uma redução na Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 1 e 2 de agosto, com a maior parte estimando um corte de 0,25 ponto percentual, mas uma parcela também enxergando 0,5 ponto.

No exterior, Wall Street não mostrava uma tendência clara, com agentes financeiros no aguardo de dados de inflação ao consumidor norte-americano na quarta-feira e acompanhando o começo da temporada de balanços nos Estados Unidos.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) mostrava declínio de 2,07%, a 28,35 reais, enquanto BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) cedia 1,29%, a 16,08 reais, com o setor bancário como um todo sofrendo com a correção negativa no pregão brasileiro.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) recuava 0,98%, a 29,26 reais, tendo ainda no radar pedido de acesso ao virtual data room da Braskem para o processo de due diligence visando eventual exercício de "tag along" ou de direito de preferência na hipótese de alienação da fatia da Novonor na petroquímica. BRASKEM PNA (BVMF:BRKM5) caía 1,39%.

- VALE ON (BVMF:VALE3) subia 2,02%, a 65,76 reais, com a alta dos futuros do minério de ferro após o BC chinês estender um pacote de resgate para o setor imobiliário. Em Cingapura, o contrato de referência avançou 1,8%, enquanto na China o prazo mais negociado subiu apenas 0,1% na Dalian Commodity Exchange.

- GOL (BVMF:GOLL4) PN recuava 6,9%, a 10,93 reais, e AZUL PN (BVMF:AZUL4) cedia 4,67%, a 18,99 reais, com papéis cíclicos domésticos recuando em peso na B3 (BVMF:B3SA3). No setor de viagens, CVC (BVMF:CVCB3) BRASIL ON perdia 3,88%.

- BRF ON (BVMF:BRFS3) caía 3,74%, a 9,51 reais, a poucos dias de precificar sua oferta de ações, o que está previsto para o dia 13, em operação que permitirá a concretização de um investimento da saudita Salic e da Marfrig (BVMF:MRFG3) na companhia brasileira.

© Reuters. Painel de cotações na B3
28/10/2021
REUTERS/Amanda Perobelli

- MRV&CO ON cedia 2,84%, a 12,68 reais, em sessão negativa para o setor, tendo também no horizonte precificação de oferta de ações, agendada para a quinta-feira. O índice do setor imobiliário, que também inclui empresas de shopping centers, recuava 2,42%.

- GPA (BVMF:PCAR3) ON avançava 0,31%, a 22,41 reais, também entre as poucas altas do Ibovespa no dia, conforme o papel segue suscetível a expectativas envolvendo sua participação no grupo colombiano Éxito. Investidores também monitoram a situação do controlador da companhia, o grupo francês Casino.

- COPEL PNB (BVMF:CPLE6) recuava 1,49%, a 7,92 reais, mesmo após acionistas aprovarem reforma de seu estatuto social que permite a privatização, com regras semelhantes às adotadas na Eletrobras (BVMF:ELET3), apesar da posição contrária do BNDESPar, que detém cerca de 24% da elétrica.

Ibovespa: Após primeiro semestre em alta, o que pode motivar a bolsa brasileira?

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