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Ibovespa sobe 2,29%, a 123,1 mil pontos, no maior nível desde agosto de 2021

Publicado 14.11.2023, 15:31
© Reuters.  Ibovespa sobe 2,29%, a 123,1 mil pontos, no maior nível desde agosto de 2021

Dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos abaixo do esperado para outubro resultaram, desde a manhã, em apetite a risco nesta véspera de feriado no Brasil, com mercados abertos, amanhã, lá fora. Assim, o Ibovespa operou em direção única, positiva, desde a abertura aos 120.410,51 pontos, correspondente à mínima da sessão, e, na máxima, no fim da tarde, foi aos 123.370,35 (+2,46%), o maior nível intradia desde 10 de agosto de 2021, então aos 123.512,77 pontos.

No fechamento de hoje, o índice da B3 (BVMF:B3SA3) mostrava alta de 2,29%, aos 123.165,76 pontos, no maior nível de encerramento desde 3 de agosto de 2021 (123.576,56). Em porcentual, o ganho diário foi o maior desde o último dia 3 de novembro, quando o Ibovespa havia avançado 2,70%.

O giro financeiro desta terça-feira subiu a R$ 35,2 bilhões, um volume que tem se mostrado incomum fora das datas de vencimento de opções sobre o Ibovespa. No mês, o índice sobe 8,86%, com ganho combinado de 2,15% nessas duas primeiras sessões da semana. No ano, o Ibovespa avança 12,24%, mostrando recuperação nas três últimas semanas, em movimento que se estende ao intervalo em curso.

A cereja do bolo, hoje, foi a leitura do CPI dos Estados Unidos, estável em outubro, ante expectativa de leve alta, de 0,1%, no mês. "O dado de inflação reforçou as expectativas de que o Banco Central americano não precisará aumentar mais a taxa de juros, e a reação positiva do mercado foi instantânea", diz João Romar, head de Internacional da InvestSmart XP (BVMF:XPBR31), referindo-se também ao efeito favorável sobre a curva de juros brasileira, em razão da menor pressão desde o exterior nesta terça-feira.

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"A boa notícia é que tanto a inflação cheia quanto o núcleo que exclui alimentos e energia, itens considerados voláteis vieram abaixo das expectativas. Caso o núcleo mantenha essa trajetória baixista até a próxima reunião em dezembro do Fomc o comitê de política monetária do Federal Reserve, o BC dos EUA, a tendência é de não termos mais elevações na taxa de juros nos Estados Unidos", aponta Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research.

Assim, com apetite a risco induzido a partir do exterior na sessão - em meio à perspectiva de fim de ciclo de alta de juros na maior economia do mundo -, apenas seis dos 86 papéis da carteira Ibovespa encerraram o dia em baixa: Suzano (BVMF:SUZB3) (-2,96%), Raízen (BVMF:RAIZ4) (-2,35%), Yduqs (BVMF:YDUQ3) (-0,70%), JBS (BVMF:JBSS3) (-0,57%), TIM (BVMF:TIMS3) (-0,29%) e Totvs (BVMF:TOTS3) (-0,21%). No lado oposto, Azul (BVMF:AZUL4) (+8,71%), CSN (BVMF:CSNA3) (+8,70%), Vamos (+8,33%), CVC (BVMF:CVCB3) (+7,17%) e Localiza (BVMF:RENT3) (+6,69%).

Entre as ações de maior peso no Ibovespa, destaque para a principal delas, Vale ON (BVMF:VALE3), em alta de 3,10%, à frente de Petrobras (BVMF:PETR4) (ON +1,15%, PN +1,37%) e também dos grandes bancos (Bradesco (BVMF:BBDC4) ON +2,36% e PN +2,10%; Santander (BVMF:SANB11) Unit +2,35%; Itaú (BVMF:ITUB4) PN +1,50%).

"A inflação abaixo do esperado nos Estados Unidos colocou o Ibovespa nos maiores níveis desde agosto de 2021, aos 123 mil pontos, e derrubou o dólar para R$ 4,84 no melhor momento da sessão, com o mercado refletindo uma possível parada na alta de juros nos Estados Unidos e já projetando, também, a possibilidade de cortes nas taxas ainda no primeiro semestre do ano que vem", diz André Luiz Rocha, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

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"O dia foi muito bom para as bolsas, aqui como também no exterior, com a possibilidade de encerramento, de vez, do ciclo de alta de juros nos Estados Unidos, após a leitura do CPI. A chance de que a taxa de juros nos Estados Unidos pare de subir e possa vir a cair antes do que se pensava favorece a liquidez no mundo todo, e traz alívio para emergentes como o Brasil, contribuindo para os negócios com ativos de risco", diz o economista Gabriel Meira, sócio da Valor Investimentos.

"A Bolsa vem numa sequência boa desde a semana passada, com fatores macro, e já estava ficando cansativo dizer o quanto estava barata, vindo dos menores níveis de 'valuation' desde a crise financeira de 2007. Estávamos há praticamente três anos com a Bolsa negociando entre um e dois desvios-padrões abaixo da média histórica de Preço sobre Lucro P/L, apesar da percepção de que o micro era favorável, com as empresas reportando resultados ainda bons", diz Felipe Moura, sócio e analista da Finacap Investimentos.

Últimos comentários

Bom, a maioria dos ativos continuam no limbo sem volume comprador visto que 'o grosso' está enfiado na renda fixa de 2 dígitos.
E por ai que percebe-se a burrice de um ptralha, com certeza não leu uma a respeito de como deu-se essa alta , será que foi com alguma notícia a respeito da econômia brasileira? vai ser burro assim lá na China.
cadê os bozomimos
Estão enxugando as lágrimas.😂.!! Os antipatriotas estão muito frustrados …
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