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Indústrias paraguaias só terão soja para processar até junho após seca

Publicado 16.02.2022, 10:01
© Reuters. Lavoura de soja
31/01/2019
REUTERS/José Roberto Gomes
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Por Daniela Desantis

ASSUNÇÃO (Reuters) - As indústrias de soja do Paraguai só poderão processar o produto até o meio do ano devido à queda na produção em função da estiagem prolongada, e buscam alternativas para importar grãos que atendam a demanda, disse a câmara que agrupa o setor à Reuters.

O país, quarto maior exportador de soja do mundo, enfrenta o pior cenário em uma década, com queda na produção que pode chegar a até 50% em relação ao ciclo anterior, segundo o Ministério da Agricultura.

A Câmara Paraguaia de Processadores de Oleaginosas e Cereais (Cappro) estima que a quebra por falta de chuva pode ser ainda mais significativa, com queda de cerca de 60% em relação à campanha anterior, que produziu pouco mais de 10 milhões de toneladas.

"Dada essa situação, espera-se que as indústrias dificilmente consigam continuar processando soja durante o segundo semestre do ano, com o percentual de capacidade ociosa podendo oscilar entre 60% e 70%", disse a entidade em e-mail enviado exclusivamente para a Reuters.

A Cappro solicitou à Equipe Econômica Nacional que implementasse um regime de flexibilização tributária e aduaneira para a importação de soja, semelhante ao da admissão temporária na Argentina.

"Com isso... será possível buscar alternativas regionais, para atender a demanda que não pode ser atendida localmente e assim garantir uma maior industrialização dentro do Paraguai", acrescentou.

Se a medida for aprovada, será a primeira vez que o país importa a matéria-prima.

© Reuters. Lavoura de soja
31/01/2019
REUTERS/José Roberto Gomes

As indústrias associadas à Cappro, que incluem as multinacionais ADM, Bunge (NYSE:BG), Cargill e Louis Dreyfus, processaram cerca de 2,8 milhões de toneladas da oleaginosa no ano passado, o menor volume desde 2013 e cerca de 500 mil toneladas a menos que em 2020, segundo o último boletim estatístico da câmara.

Além da menor qualidade dos grãos que atrapalham o ritmo de esmagamento, a estiagem também causou problemas de navegação na hidrovia Paraguai-Paraná, gerando custos adicionais para o setor.

A indústria "vivencia um dos piores anos da história e certamente o pior desde que em 2013 as indústrias associadas ao CAPPRO ampliaram a capacidade instalada no país, passando de 1,5 milhão de toneladas por ano para 4,5 milhões de toneladas por ano", disse a câmara. disse.

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