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Itaú BBA vê estrangeiro mais otimista à espera de maior visibilidade sobre cortes nos juros

Publicado 25.05.2023, 12:32
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - Estrategistas do Itaú BBA encontraram investidores internacionais mais otimistas do que previam em evento mais cedo neste mês, argumentando que os preços no Brasil parecem atrativos em relação a outros mercados emergentes e que a bolsa brasileira provavelmente terá um bom desempenho quando houver maior visibilidade sobre cortes na taxa básica de juros.

"Muitos acreditam que o Banco Central começará a cortar os juros mais cedo do que o cenário base presumido pela equipe macro do Itaú BBA no quarto trimestre", afirmaram Marcelo Sá, Matheus B. Marques e Victor Cunha, após a Itaú BBA CEO Conference, realizada em Nova York de 9 a 11 de maio. O evento contou com presença de 501 investidores institucionais, sendo 70% estrangeiros, segundo o banco.

"Nós também sentimos um melhor humor entre os investidores brasileiros, que estavam muito pessimistas antes de nossa conferência", acrescentaram os estrategistas em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira, em que discutem os principais pontos abordados no evento.

Desde a conferência, Sá e equipe também observaram uma clara mudança no posicionamento de seus clientes e na demanda de nomes defensivos para ações de beta elevado, de empresas como B3 (BVMF:B3SA3), BTG Pactual (BVMF:BPAC11), Nubank (BVMF:NUBR33), Inter, PagSeguro (NYSE:PAGS) e StoneCo (NASDAQ:STNE), bem como visão mais cautelosa sobre commodities de modo geral.

"Essa rotação já começou, mas acreditamos que está apenas começando e que essa tendência continuará."

Sá e equipe também comentaram sobre a aprovação do novo marco fiscal do Brasil pela Câmara dos Deputados nesta semana, o que eles veem como um evento positivo, eliminando o risco de um quadro fiscal muito pior. Ainda assim, ecoam avaliação dos economistas do Itaú (BVMF:ITUB4) de que nova regra não vai estabilizar a métrica dívida em relação ao PIB no curto prazo.

"Para isso acontecer, o governo teria que encontrar um volume enorme de receitas extraordinárias. Assumimos algumas receitas extraordinárias em nosso cenário base, e nossas simulações apontam para uma elevação da dívida bruta/PIB de 72,9% em 2022 para 87% em 2026", acrescentaram.

De acordo com os estrategistas do Itaú BBA, a reforma tributária é a próxima grande pauta do país. Eles avaliam que a mudança envolvendo imposto sobre vendas será difícil de ser aprovada no curto prazo, pois o lobby de vários setores dificultará a fixação de um único IVA para todos. E não aumentará as receitas do governo em termos reais, dado o período de transição.

© Reuters. Moedas de real
15/10/2010
REUTERS/Bruno Domingos

Na segunda fase da reforma, que trata do imposto de renda e que veem sendo debatida no segundo semestre, avaliam que aí sim as receitas aumentarão, uma vez que acarretará na tributação de dividendos, fim do benefício dos juros sobre o capital próprio, aumento de impostos para pessoas físicas endinheiradas e pouca ou nenhuma redução de impostos corporativos.

A equipe liderada por Sá também atualizou a sua "Lista de compras", incluindo BTG Pactual, Grupo Soma (BVMF:SOMA3), Localiza (BVMF:RENT3), Nubank e Hapvida (BVMF:HAPV3), enquanto excluiu Assaí (BVMF:ASAI3), Sabesp (BVMF:SBSP3), SLC Agrícola (BVMF:SLCE3), Rumo (BVMF:RAIL3) e Vale (BVMF:VALE3).

Os papéis de Equatorial (BVMF:EQTL3), B3, Suzano (BVMF:SUZB3), Prio e Mercado Livre (NASDAQ:MELI) completam o portfólio.

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