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Juiz dos EUA nega queixa da Rio Tinto contra Vale sobre Simandou

Publicado 20.11.2015, 17:31
© Reuters. Logotipo da Vale no prédio-sede da mineradora no Rio de Janeiro.
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Por Alonso Soto e Brendan Pierson

BRASÍLIA/NOVA YORK - Um juiz nos Estados Unidos negou uma queixa da mineradora Rio Tinto (L:RIO) contra a brasileira Vale e outras empresas sobre uma suposta conspiração para se apropriarem indevidamente dos direitos de mineração em Simandou, na Guiné.

Simandou é um dos depósitos de minério de ferro mais valiosos do mundo. A Rio Tinto disse em processo de abril de 2014 que a Vale tinha conspirado com o bilionário israelense Beny Steinmetz e com a BSG Resources.

Mas o juiz norte-americano distrital Richard Berman, em Manhattan, disse que a Rio Tinto demorou demais para iniciar uma ação legal depois que perdeu os direitos de explorar Simandou, em dezembro de 2008.

Pela legislação norte-americana, acusações desse tipo precisam ser feitas em até quatro anos após a ocorrência da suposta infração, disse o juiz.

A Rio Tinto tinha acusado a Vale e seus parceiros de planejar um esquema fraudulento para roubar seus direitos sobre a metade norte de Simandou.

A acusação afirmava que a Rio Tinto tinha gasto centenas de milhões para desenvolver Simandou até 2008, quando o ex-presidente da Guiné Lansana Conte revogou sua permissão na parte norte do depósito e então transferiu a licença para a BSG, marca de mineração do conglomerado de Steinmetz.

Naquele tempo, o governo disse à Rio Tinto que a empresa tinha sido muito vagarosa nos investimentos, mas a companhia disse que tinha cumprido com as obrigações previstas na licença de exploração.

A BSG então vendeu 51 por cento de seus ativos na Guiné para a Vale em 2010, quando elas criaram a joint venture VBG em um acordo de 2,5 bilhões de dólares.

© Reuters. Logotipo da Vale no prédio-sede da mineradora no Rio de Janeiro.

Um painel do governo da Guiné responsável por revisar os acordos de mineração no país africano depois disse ter descoberto que a BSG conseguiu as licenças por meio de atos de corrupção.

O governo retirou as licenças da BSG e da Vale sobre Simandou pouco antes de a Rio Tinto iniciar a ação legal no ano passado.

Naquela época, a presidência da Guiné disse que a Vale não tinha relação com os supostos atos de corrupção identificados pelo painel do governo. A BSG tem repetidamente negado qualquer ação incorreta e buscou uma arbitragem internacional. 2015-11-20T193117Z_1006880001_LYNXNPEBAJ14A_RTROPTP_1_NEGOCIOS-MINERACAO-VALE-SIMANDOU.JPG

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