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Leilão contrata 1.954 MW médios e ajuda governo a reduzir custos de energia

Publicado 11.12.2015, 17:16
Atualizado 11.12.2015, 17:20
© Reuters.  Leilão contrata 1.954 MW médios e ajuda governo a reduzir custos de energia
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SÃO PAULO (Reuters) - O leilão de energia existente (A-1) contratou nesta sexta-feira 1.954 megawatts médios, a um preço médio de 147,77 reais por MWh, para fornecimento a partir de 1º de janeiro de 2016, o que ajudará o governo em seu plano de reduzir os custos de geração, especialmente com a redução da operação de termelétricas mais caras.

O deságio do preço do leilão foi de 1,27 por cento em relação aos preços-teto estabelecidos, movimentando 6,9 bilhões de reais em contratos, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que operacionalizou a licitação.

"Foi bem-sucedido a meu ver (o leilão), primeiro porque os preços estão bem abaixo do CVU (Custo Variável Unitário) médio. Portanto, vamos ligar novas máquinas com novo despacho e desligar máquinas que sejam caras que estavam com CVU acima", declarou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, em evento em São Paulo.

Ele lembrou a jornalistas que o Brasil já desligou, em agosto, térmicas com CVU acima de 600 reais por megawatt hora, e novas termelétricas poderão sair de operação, visando reduzir os custos da tarifa de energia.

"Agora vamos começar a fazer desligamentos próximos de 600 reais, substituindo. Vamos contratar perto de 2 mil MW nesses contratos hoje, portanto estamos dando passo importante", completou.

De acordo do com Braga, a meta é chegar ao fim de 2016 "com nenhuma máquina acima de 400 reais o CVU, assim como chegamos ao fim de 2015 sem máquinas acima de 600 reais".

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, acrescentou ainda que "o resultado do leilão foi bastante positivo e garante o atendimento integral da demanda das distribuidoras".

O LEILÃO

Os lotes por quantidade para contratos de três anos foram os mais negociados, somando 1.680 megawatts médios, com o BTG vendendo 337 lotes (de 1 MW médio cada), seguido pela Geramamore, com 300 lotes. Nesta modalidade, a AES Tietê (SA:GETI4) vendeu 90 megawatts médios, a CPFL (SA:CPFE3) 70 lotes, a Cemig (SA:CMIG4) 38 e a Alupar Investimento (SA:ALUP11) 39 lotes.

"O governo federal realizou de forma bem-sucedida o leilão hoje", disse o Itaú (SA:ITSA4) BBA em nota a clientes, citando que o certame foi positivo para AES Tietê e Alupar.

Os lotes foram negociados por preços que variaram de 142 reais por MWh (AES Tietê) a 148,87 reais por MWh (BTG), bem perto do valor inicial de 149 reais por MWh.

O leilão também ofertou produto por disponibilidade para contratos de um ano, três anos e cinco anos, sendo que este último não registrou negociação.

Para contratos de um ano foram negociados 250 lotes, enquanto para contratos de três anos foram comercializados 24 lotes, que registraram o maior deságio no preço, de 5,65 por cento, para 129,25 reais por MWh.

A negociação do produto disponibilidade para contratos de um ano de duração fechou com preço médio de 162,47 reais por MWh, com deságio de 2,71 por cento.

(Por Roberto Samora)

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