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Lucro líquido da Telefônica Brasil cai 12% no 1º tri com maiores despesas financeiras

Publicado 13.05.2015, 13:33
© Reuters. Mulher anda em frente à sede da Vivo em São Paulo
VIV
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SÃO PAULO (Reuters) - A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo no país, teve queda de 12,3 por cento em seu lucro líquido no primeiro trimestre, devido ao avanço das despesas financeiras com o aumento da taxa de juros, informou nesta quarta-feira.

O lucro líquido da operadora de telecomunicações somou 579,7 milhões de reais de janeiro a março.

As despesas financeiras líquidas aumentaram 129,5 milhões de reais na comparação anual, em decorrência principalmente do maior endividamento líquido médio da companhia e ao aumento da taxa de juros no período, disse a empresa em relatório de resultados.

O resultado financeiro ficou negativo em 217,8 milhões de reais, frente a resultado negativo de 88,3 milhões de reais no período de janeiro a março de 2014.

A receita operacional líquida subiu 4,3 por cento, para 8,98 bilhões de reais, a melhor variação em cerca de três anos, disse a empresa, impulsionada pela aceleração de 8,4 por cento do serviço móvel.

"A receita de serviço móvel obteve variação anual igualmente positiva no trimestre, ainda que afetada pelo efeito da redução de VU-M ocorrida em 24 de fevereiro", disse a empresa, referindo-se às tarifas de interconexão.

As receitas de dados e serviços de valor agregado subiram 31,3 por cento ano contra ano, para 2,48 bilhões de reais, representando 42 por cento da receita de serviço móvel da operadora no primeiro trimestre.

A receita líquida fixa, por outro lado, apresentou redução de 4 por cento no período, para 2,74 bilhões de reais, devido à redução de tarifas de interconexão entre fixo e móvel promovidas pelo regulador das telecomunicações e à redução da assinatura básica de acordo com ato da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) do ano passado.

A margem Ebitda caiu 1,2 ponto percentual, para 28,6 por cento na mesma base de comparação.

A empresa totalizou 97,2 milhões de acessos, alta de 3,5 por cento, com avanço de 4,3 por cento dos acessos móveis e queda de 0,5 por cento dos acessos fixos.

Do total de acessos móveis, o pós-pago, mais rentável para a operadora, somou 28,9 milhões, avanço de 16 por cento, enquanto os pré-pagos caíram 1,1 por cento no período.

O Arpu (receita média por cliente) móvel teve crescimento de 4,3 por cento, impulsionado pelo crescimento do Arpu de dados, de 26,3 por cento ano contra ano.

Os custos operacionais foram de 6,4 bilhões de reais, crescimento de 6 por cento, devido ao aumento das provisões para créditos de liquidação duvidosa, reflexo do "ambiente econômico mais desafiador", disse a empresa.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 2,57 bilhões de reais, avanço de 0,2 por cento na mesma base de comparação.

A dívida líquida ficou em 2,62 bilhões de reais ao final do primeiro trimestre, queda de 1,05 bilhão de reais na comparação com o mesmo período de 2014, "explicada principalmente pela marcação a mercado de derivativos contratados para cobertura da

operação de compra da GVT", disse a Telefônica Brasil.

© Reuters. Mulher anda em frente à sede da Vivo em São Paulo

O Conselho de Administração da Telefônica Brasil convocou para 28 de maio assembleia geral extraordinária para deliberar sobre o contrato de compra da operadora de banda larga GVT, operação fechada no ano passado com o grupo francês Vivendi (PARIS:VIV).

(Por Luciana Bruno)

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