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Mercados argentinos querem um "empurrão" fiscal na economia enquanto o plano de choque de Milei é preparado

Publicado 11.12.2023, 07:59
Atualizado 11.12.2023, 08:00
© Reuters. Posse do presidente argentino Javier Milei em Buenos Aires
10/12/2023. REUTERS/Agustin Marcarian

Por Walter Bianchi

BUENOS AIRES (Reuters) - Os eleitores argentinos podem ter motivos para se preocupar com a promessa do novo presidente Javier Milei de uma dolorosa terapia de choque econômico, mas os mercados estão entusiasmados, esperando que o libertário dê um empurrão firme na economia quando apresentar seu plano esta semana.

LEIA MAIS: Governo da Argentina apresentará medidas econômicas na terça-feira

No domingo, o economista reafirmou os planos de cortes rigorosos nos gastos para enfrentar a pior crise econômica do país em duas décadas e reduzir a inflação que se aproxima de 150%, embora tenha alertado que a situação vai piorar antes de melhorar.

"Não há dinheiro", disse ele repetidamente em seu primeiro discurso, prometendo tomar decisões difíceis, mesmo que isso signifique sofrimento para o país. "O desafio que temos pela frente é titânico"

Analistas disseram que Milei, que conquistou os eleitores com um plano econômico de "motosserra" para cortar os gastos do Estado e reverter um déficit profundo, precisava dar continuidade a esse discurso duro. Sua vitória na eleição impulsionou as ações e os títulos nas últimas semanas.

"O maior risco nos próximos dias é que os sinais não sejam fortes o suficiente", disse a consultoria EcoGo em nota. "Os sinais devem incluir um empurrão fiscal firme e um sinal claro de disposição para realizar reformas estruturais."

Milei e o novo chefe da economia, Luis Caputo, devem anunciar um pacote de medidas econômicas no início desta semana, com os investidores atentos a uma desvalorização do peso, cortes nos gastos públicos e possíveis privatizações.

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"Será crucial para o novo governo reavivar rapidamente a confiança", disse o economista Gustavo Ber, acrescentando que o governo precisa de apoio social e legislativo, dado o provável sofrimento econômico que se avizinha e o aumento da inflação.

"O quadro macroeconômico... é, para dizer o mínimo, assustador. Embora a inflação já tenha atingido seu ponto mais alto dos últimos trinta anos, tudo indica que o pior ainda está por vir", disse a empresa de consultoria GMA Capital Research.

Milei precisará reconstruir as reservas esgotadas do banco central, que os analistas estimam estar no vermelho em 10 bilhões de dólares, aliviar uma recessão iminente, reduzir a pobreza e renovar um programa fracassado de 44 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional.

Suas primeiras semanas podem definir o tom.

"Para sair dessa situação, será necessário que o novo governo aja rapidamente e elimine os controles de capital o mais rápido possível", disse Lautaro Moschet, economista da Freedom and Progress Foundation.

O Morgan Stanley (NYSE:MS) disse em um relatório que, sem um programa econômico forte, a Argentina pode precisar enfraquecer drasticamente sua taxa de câmbio, atualmente em torno de 365 por dólar, o que pode fazer com que o preço do dólar dobre.

"Um ajuste cambial parece inevitável", disse o banco de investimentos na nota de 7 de dezembro, acrescentando que a taxa de câmbio pode enfraquecer para 700 por dólar. "Pode ser necessário compensar uma economia sem um programa econômico confiável com um câmbio mais fraco para atrair investimentos."

Últimos comentários

Agora vem brasileiro dar palpite aqui! Brasileiro ainda é um povo sem moral e sem cultura política! Nessa altura, ainda ter gente contra o capitão Bolsonaro?! Ah tenha dó!
Ministro da economia do Macri que deu início a dolarizacao da economia gerando quase o triplo da inflação vai ser o ministro MILLEI faz o M.
só acabar com aqueles montes de parazitas que o pais ce ergue novamente .
País quebrado, melhor coisa é manter distância, deixa o burrossauro tentar pegar carona, será só mais um vexame
Vamos exportar o Jegues pra eles. Dois coelhos com uma cajadada só
Até porque, até agora estava uma maravilha a economia deles. E pensar que quem está no governo aqui pensa exatamente como os que saíram de lá. O resultado, já sabemos.
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