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Ministro vê "correção de rumo" na Petrobras; CEO destaca resultados

Publicado 22.04.2024, 12:34
© Reuters. Ministro Silveira durante entrevista à Reuters na CERAWeek
21/03/2024
REUTERS/Callaghan O'Hare

Por Letícia Fucuchima e Marta Nogueira

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta segunda-feira ver uma "correção de rumo" na Petrobras (BVMF:PETR4), após um embate recente ter ameaçado o cargo do CEO Jean Paul Prates, enquanto o executivo da petroleira estatal afirmou a jornalistas que é "preciso evitar a criação de falsas crises".

As declarações ocorreram em um mesmo evento, em São Paulo, após o último choque entre os dois importantes nomes ter terminado com decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de manter Prates à frente da petroleira.

O governo federal também reconsiderou recomendação do CEO e de sua diretoria executiva de pagar 50% dos dividendos extraordinários possíveis de quase 44 bilhões de reais, tema pivô da "fritura" do executivo, após a Petrobras ter registrado seu segundo maior lucro líquido da história em 2023.

Após participar do evento, Silveira não respondeu uma pergunta de um jornalista sobre como está sua relação com o presidente da Petrobras.

Questionado sobre as notícias a respeito da recente ameaça de demissão de Prates, Silveira afirmou que "todo o cargo de confiança do presidente da República, inclusive o meu, deve estar sempre à disposição do presidente da República".

"Ele decide quem sai, quem entra. Então, portanto, sobre a permanência ou não de qualquer membro do governo, é de alçada única e exclusivamente do presidente Lula", disse o ministro, evitando tocar no nome de Prates.

Desde o início do governo, Silveira vem fazendo críticas públicas contra o CEO, incluindo com pressões para que a Petrobras invista mais em gás natural e acelere investimentos de interesse do governo, como o setor de fertilizantes, temas inclusive que já constam em planejamento estratégico da estatal.

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Questionado ainda se a condução de Prates à frente da Petrobras é 100% convergente com o que Lula espera, o ministro afirmou ver uma "correção de rumo fundamental para o desenvolvimento nacional".

Como exemplo, o ministro afirmou que na semana passada o presidente da Petrobras anunciou vários investimentos -- que já estavam no Plano Estratégico da empresa --, incluindo o retorno de uma fábrica de fertilizantes e o desenvolvimento da política do gás.

"Ou seja, são questões que naturalmente eu vinha já dizendo que o Brasil não abrirá mão dessas políticas", adicionou Silveira.

O ministro inicialmente participaria de um painel do evento em São Paulo que teria Prates logo em seguida. Mas a participação de Silveira foi antecipada para a manhã a pedido da organização do evento, segundo o ministério.

SEM CRISE

Questionado sobre o embate por jornalistas, Prates afirmou que a confiança do presidente nele "permanece intacta". "O próprio ministro admitiu isso", destacou.

"Nós temos que chegar a um consenso e estamos conversando em processo de conversa para chegar à conclusão de que não existe crise alguma", afirmou o executivo.

Prates destacou ainda que em 2023 a petroleira não recebeu dinheiro algum referente a vendas de ativos conduzidas pelo governo anterior, sendo portanto "o melhor resultado da história com a sua própria performance".

"Onde é que está a crise? Onde é que pode se ver crise nisso?", questionou Prates.

DIVIDENDOS

A Petrobras publicou na noite de sexta-feira que o conselho entendeu como satisfatórios esclarecimentos da diretoria de que a distribuição de dividendos extraordinários de até 50% do lucro líquido de 2023 não comprometeria a sustentabilidade da empresa.

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Em março, o colegiado -- que é formado por maioria de representantes do governo, indicados por Silveira -- havia rejeitado a recomendação da diretoria de distribuir os 50% e decidiu propor aos acionistas a retenção de 100% do montante, ao mesmo tempo que pediu mais esclarecimentos à diretoria.

Silveira afirmou nesta segunda-feira, no entanto, que a distribuição dos recursos passou por discussão no conselho, considerando questões econômicas e necessidades da Fazenda, e uma decisão final deverá ocorrer nesta semana na assembleia de acionistas.

Segundo o ministro, "há elementos novos, a diretoria apresentou a melhoria da oxigenação financeira da empresa, a partir naturalmente do aumento do preço do Brent e também do aumento do preço do dólar".

"Vamos guardar a ansiedade para poder ver a resposta final... que deve ser nesta semana", acrescentou.

As decisões do conselho sobre o tema deverão ser avaliadas pela Assembleia Geral Ordinária de acionistas da Petrobras na próxima quinta-feira.

O pagamento de 50% dos dividendos extras possíveis deverá ser referendado na assembleia, disse Prates, a jornalistas.

(Por Leticia Fucuchima, em São Paulo, e Marta Nogueira, no Rio de Janeiro)

Últimos comentários

Isso tudo nao passa de um teatro e nos, os trouxas, pagando a conta.
Calado já está errado!
O problema de um governo de sindicalistas é mexer como mexeu no mercado de ações, intencionalmente. Ninguém derruba uma cotação em 15% num dia e na calada da noite anterior um anônimo investidor comprou 2 milhões em put. Eu fui um investidor prejudicado pelas manobras criminosas desse desgoverno, que agora aprendeu a lograr também no mercado financeira, além dos cofres da estatal, como aconteceu na gestão passado.
pior ministro do governo, um nanico.
Eles não tem vergonha. A roubalheira petista quebrou a empresa, a dívida chegou a ser quase o dobro do valor de mercado.
Não entendo como o Lule ainda não demitiu esse ministro, o cara detonou com a aprovação do chefe qdo saqueou os dividendos dos acionistas, só mentiras, se não fosse o Prates e o Taxade, os acionistas jamais iriam ver a cor desse dinheiro, se o Lule não abrir o olho com esse tipo de ministro, vai ter que entregar o cargo ainda este ano, esses tipo se deixar se criar, acabam com qqr governo.
No caso prevaleceu desde o inicio a opinião do Prates.Que agora se concretiza e não precisava ter havido esse desgaste para o Governo.
Esse cara é o maior canalha desse desgoverno.
lula sem caráter está de novo se metendo na Petrobrás a grana da coceira na mão
O Povão oPTou pelo fim da PPI e retomada dos investimentos em refinarias, pesquisas e afins.
Uma cambada
Quem criou confusão foi o sr juntamente com o sujeito da casa civil
Esse ministro não gosta do presidente da petrobras, que segue certas praticas responsaveis de mercado, já o ministro prefere tratar a empresa como se fosse dele, ou melhor, fazer do que é dos outros o que ele bem entender, quer o não pgto de dividendos em prol de qqr tipo de obra, já vivemos isso num passado recente que resultou no petrolão.
Óbvio que ele iria falar isso. É o tipo de entrevista que nem deveria ser levada em consideração.
O RUMO DA DESTRUIÇÃO, MÁ ADMINISTRAÇÃO E ROUBALHEIRA NUNCA SERÁ MUDADO PELO PT.
Quem manda e desmanda na Petrobras atual é o Lula. O presidente da Petrobras é apenas um fantoche que está la recebendo um salario e ponto final. Esta conversa toda dos dividendos mostrou que o Lula faz o que quiser e la somente ele quem manda, o resto é resto.
pior
não tem conselho da Petrobras, o conselho,o presidente, o mandante e etc é Lula. que faz o q quer, tudo está submetido aos caprichos deste aloprado. E é assim com tudo neste desgoverno comunista dos inferno
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