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O que esperar da Bolsa em um novembro de incertezas?

Publicado 01.11.2021, 17:37
Atualizado 01.11.2021, 17:48
© Reuters.  O que esperar da Bolsa em novembro de incertezas?
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Após o tombo de 6,7% do Ibovespa em outubro, especialistas veem ações baratas na B3 (SA:B3SA3) no limiar de novembro, mas o impacto da alta dos juros elevando o custo de capital das empresas e freando o crescimento em 2022 dificulta o processo de seleção de ativos, o chamado “stock picking”, com as recomendações priorizando ativos de qualidade.

Companhias experientes em diversos ciclos de Bolsa, além de exposição em commodities e câmbio aparecem entre as indicações para um mês que promete volatilidade. Os fundamentos e até mesmo novidades positivas da temporada de resultados trimestrais correm o risco de ficar em segundo plano em meio às incertezas sobre a economia em razão da proposta do governo de driblar o teto de gastos, corroendo a percepção de âncora fiscal, com contornos de populismo eleitoral.

“O mercado brasileiro vive um momento ímpar, marcado por irracionalidades e disfuncionalidades nos mercados de ações, câmbio e juros. Escolhas, trocas, mudanças na estratégia tornam-se especialmente complexas em cenário como este, pois preço, fundamentos, sazonalidade são deixados de lado por uma saída a qualquer preço”, avalia, em relatório, o estrategista da Genial Investimentos, Filipe Villegas.

Preço da incerteza

Uma parte do custo da irresponsabilidade fiscal já foi observada na semana passada, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central acelerou o passo da subida da taxa básica de juros, levando-a para 7,75% ao ano, alimentando as expectativas do mercado de que a Selic deve chegar a 2 dígitos em 2022.

A autoridade monetária apressou o ritmo de aperto monetário diante da escalada da inflação persistente e após o governo lançar mão de uma mudança no teto de gastos no texto da PEC dos Precatórios – atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados – para acomodar um aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 mensais.

Neste contexto, pioraram as estimativas para a macroeconomia brasileira. Para se ter uma ideia, do início do ano para cá, o juro brasileiro de 10 anos subiu de cerca de 7% para algo em torno de 11% e 12%, destaca a equipe da Ativa Investimentos. A inflação esperada para o fim de 2022 passou de cerca de 3,5% para entre 4% e 5%. E a projeção de crescimento do PIB saiu de 2,5% para quase estabilidade.

O preço do juro mais alto recai no custo de capital e no endividamento das empresas no curto prazo. “Considerando, de forma mais abrangente, o valor dos ativos, significa dizer, basicamente, que a taxa de desconto será estruturalmente mais alta do que a observada da pandemia até meados desse ano. Como consequência, podemos assumir que, mesmo com a relação Preço/Lucro da Bolsa nas mínimas históricas (8,0x) e com um Lucro esperado relativamente estável (apesar de tudo), o valor intrínseco dos ativos será menor devido à mudança de patamar no custo de oportunidade esperado pelos investidores”, interpreta o time da Ativa.

Flight to quality

Assim, os especialistas têm privilegiado ações de empresas de qualidade, com um perfil de liquidez robusto e mais competitivas em seus setores. É um chamado “flight to quality”, com atenção à safra de resultados e fugindo de teses muito endividadas. Além disso, a adoção de uma postura mais agressiva pelo Banco Central no combate à inflação pode beneficiar as instituições financeiras, como bancos e seguradoras.

“Para o mês de novembro, estamos realizando a troca de BTG Pactual (SA:BPAC11) por conta de uma decisão tática de aumentarmos exposição a histórias mais de valor, retiramos Lojas Renner (SA:LREN3) seguindo a ideia mantermos a carteira mais defensiva e excluímos Assaí (SA:ASAI3), para darmos espaço a outros papéis mais defensivos e descontados no portfólio. Estamos colocando no lugar Banco do Brasil (SA:BBAS3) para aumentar a exposição em bancos, por conta de seu grande desconto e uma percepção de bons resultados. Estamos adicionando também Fleury (SA:FLRY3) por suas perspectivas positivas e bom posicionamento estratégico, além de incluirmos também CPFL (SA:CPFE3) devido à operação de alta qualidade e fluxo de caixa estável. Adicionalmente, estamos aumentando levemente a exposição de CCR (SA:CCRO3) e Itaúsa (SA:ITSA4)”, escrevem, em relatório, os estrategistas do Safra, Luis Azevedo, Cauê Pinheiro e Sílvio Dória.

“Adicionando alguns papéis de qualidade do setor de consumo, que caíram fortemente recentemente, embora seus resultados operacionais continuem fortes e melhorando. A varejista Arezzo (SA:ARZZ3) e a operadora de shopping centers Iguatemi (SA:IGTA3) estão de volta, uma vez que ambas tendem a ganhar com o crescimento do consumo das classes de renda mais alta”, recomenda a equipe do BTG Pactual para novembro.

“Nesse sentido, em novembro, indicamos, além das 4 maiores empresas que compõem o Ibovespa, uma exposição de cerca de 40% ao valor de mercado do índice. Entram os papéis da Ambev (SA:ABEV3), Alupar (SA:ALUP11), Gerdau (SA:GGBR4), RaiaDrogasil (SA:RADL3) e Vale (SA:VALE3). Mantidas as indicações de Embraer (SA:EMBR3), Itaú (SA:ITUB4), JBS (SA:JBSS3), Petrobras (SA:PETR4) e Santander (SA:SANB11)”, ressaltam os analistas do BB Investimentos, Victor Penna e Wesley Bernabé, em relatório.

Por Mercado News

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