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Oferta da Suzano sobre Fibria era a única concreta, diz diretora do BNDES

Publicado 16.03.2018, 17:46
© Reuters. Sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro, Brasil

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O BNDES decidiu aceitar a oferta da Suzano (SA:SUZB3) para união da empresa com a Fibria (SA:FIBR3), pois era a única proposta concreta na mesa de negociação, afirmou nesta sexta-feira a diretora de mercado de capitais do banco de fomento, Eliane Lustosa, em entrevista à Reuters.

"A proposta da Suzano era a única que a gente tinha de fato na mesa, que nós entendemos que tinha todos os elementos para concluir uma operação e é uma excelente operação para BNDESPar e para a Fibria", disse Lustosa ao ser questionada por que o banco de fomento decidiu aceitar a oferta de valor menor que a feita pela holandesa Paper Excellence pela Fibria.

"No caso da Suzano, tivemos toda a análise de crédito para a operação, bancos, commitment, negociamos acordo que traz regras de governança. A única operação que temos foi essa. A outra foi apenas uma manifestação de intenção", acrescentou. "Eles (Paper Excellence) não trouxeram qualquer comprovação de crédito. Nenhuma", disse a diretora do BNDES.

Representantes da Paper Excellence no Brasil não puderam comentar o assunto de imediato.

Mais cedo, Suzano e Fibria anunciaram acordo de seus acionistas controladores para uma fusão, que dará origem à maior produtora de celulose do mundo e encerra anos de especulações do mercado em torno da união das duas companhias brasileiras.

A Fibria, criada a partir da união de duas outras produtoras de celulose, afirmou que os controladores, Votorantim Participações e BNDESPar, aceitaram a oferta em dinheiro e ações da Suzano avaliada em 35 bilhões de reais, segundo o preço de fechamento das ações na quinta-feira.

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Essa oferta é menor que os 40 bilhões de reais oferecidos pela Paper Excellence, controlada pela gigante asiática APP, que chegou a incrementar sua proposta nos momentos finais das negociações nesta semana, segundo disseram fontes próximas do setor à Reuters. A empresa holandesa havia proposto 71,50 reais por ação da Fibria.

Lustosa, do BNDES, recusou a tese de que o BNDES foi movido por uma estratégia de criação de "campeã nacional", como a promovida pelo banco de fomento durante os governos petistas.

"Não temos de jeito algum preconceito com campeões nacionais...ter uma empresa brasileira forte é positivo. Mas estimular campeões nacionais não está no nosso planejamento estratégico", disse a diretora.

Segundo ela, o acordo com a Suzano, na qual o BNDES tem 7 por cento de participação, vai permitir ao banco de fomento "receber 8,5 bilhões de reais no caixa. É a maior monetização na história do BNDESPar".

"Chegamos a uma equação absolutamente interessante para as partes, para o mercado de capitais e para o Brasil. Ter campeões nacionais é muito bom", disse Lustosa.

A diretora comentou ainda que o BNDESPar terá participação de 11 por cento na empresa resultante da fusão entre Fibria e Suzano e não descartou possibilidade do banco de fomento decidir vender essa fatia no futuro.

"O banco pode, se for o caso, depois de um ano e meio, se desfazer da posição, mas isso depende de uma série de fatores, como oportunidade e tem que fazer sentido se o BNDES entender que o seu investimento já maturou", disse a diretora.

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