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Pedidos da Embraer ficam abaixo do esperado em Paris, mas sinais de longo prazo são positivos

Publicado 27.06.2023, 12:16
© Reuters. Sede da fabricante brasileira de aviões Embraer, em São José dos Campos (SP)
28/02/2018
REUTERS/Roosevelt Cassio
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SÃO PAULO (Reuters) - O número de pedidos mais fraco do que o esperado reportado pela Embraer (BVMF:EMBR3) na maior feira aérea do mundo na semana passada decepcionou investidores, mas alguns analistas viram pontos positivos no evento, como o retorno da empresa à China e o crescente interesse em sua unidade de aeronaves elétricas.

Terceira maior fabricante de aviões do mundo depois da Airbus (EPA:AIR) e da Boeing (NYSE:BA), a empresa brasileira conquistou 13 novas encomendas de jatos comerciais no Paris Air Show, ficando abaixo de estimativas do mercado e dos níveis de anos anteriores.

A demanda reduzida fez com que as ações da empresa caíssem cerca de 18% em uma semana, revertendo o ganho de 11% visto nos dias que antecederam o evento, quando participantes do mercado pareciam animados com as perspectivas de novos negócios.

"A atividade comercial da Embraer não foi forte o suficiente para atender às expectativas dos investidores", disseram analistas da XP Investimentos (BVMF:XPBR31), que permanecem com uma recomendação de compra para ações da empresa em meio a perspectivas de crescimento e uma avaliação atraente.

Os 13 novos pedidos ficaram aquém dos 74 fechados em Le Bourget em 2019 e dos 28 anunciados em Farnborough no ano passado, além de abaixo de algumas previsões otimistas do mercado, como a de pelo menos 30 pedidos esperados por analistas do JPMorgan (NYSE:JPM).

Investidores ficaram especialmente desapontados com a falta de pedidos advindos do crescente mercado indiano, responsável por uma encomenda recorde de 500 aviões da Airbus e também por novos pedidos de jatos Boeing.

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"Dados os anúncios significativos da Airbus, é possível que os acionistas da Embraer se sintam frustrados", observaram analistas do BTG Pactual (BVMF:BPAC11), que também têm uma recomendação de "compra" para as ações da fabricante de aviões.

Lento, mas lucrativo

Ainda assim, vários analistas permanecem otimistas com a empresa brasileira, uma vez que uma recuperação no setor de viagens no pós-pandemia segue impulsionando a entrada de dinheiro no setor.

O BTG disse que é importante observar que as vendas para Binter e American Airlines (NASDAQ:AAL), que já eram clientes da Embraer, foram equivalentes a 19% da previsão de 65 a 70 entregas este ano, tornando-os "negócios significativos".

Esses pedidos se somam a uma carteira de pedidos que permanece robusta, com o modelo E2 visto como basicamente esgotado para este ano e 2024 depois de pedidos de novos clientes -- como Royal Jordanian, Salam Air e Scoot -- terem realizado encomendas recentemente.

Apesar do ritmo lento em geral dos negócios no Paris Air Show, analistas da Zacks ainda os consideraram "lucrativos", "ressaltando a confiabilidade e eficiência" da Embraer.

Outras notícias positivas durante o evento vieram da subsidiária Eve, que assinou acordos para a venda de até 150 aeronaves elétricas, e do acordo da Embraer para retornar ao mercado chinês convertendo jatos de passageiros em cargueiros.

As ações da Embraer ainda acumulam alta de 20% até agora este ano, e alguns analistas acreditam que o "upside" permanece.

"Acreditamos que a maior parte da empolgação pré-evento já foi ajustada nos preços, com espaço limitado para mais pressão", disse a XP.

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