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Petrobras avalia construção de plataformas e quer incentivar indústria naval, diz CEO

Publicado 18.04.2024, 12:56
© Reuters. Jean Paul Prates, CEO da Petrobras
2/03/2023
REUTERS/Pilar Olivares

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A construção de módulos para duas plataformas da Petrobras (BVMF:PETR4), que estarão entre as maiores da história da empresa, poderão ocorrer no Brasil, enquanto a petroleira busca ser o pilar da recuperação do setor naval brasileiro, afirmaram executivos da companhia nesta quinta-feira.

As plataformas P-84 e P-85, com capacidade para produzir cerca de 225 mil barris de petróleo por dia, estão previstas para entrar em operação no início de 2029, nos campos de Atapu e Sépia, ambas na Bacia de Santos, segundo os executivos.

"Vamos induzir conteúdo local sem deixar de ser competitivos", disse o CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, a jornalistas, em evento do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), sem detalhar sobre como será a contratação das unidades e quais as possibilidades de construção nos estaleiros do país.

A declaração de Prates, ao lado do diretor-executivo de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos, pode ser uma resposta à demanda de integrantes da indústria naval, que tem feito pressão sobre a petroleira por mudanças em contratos de licitações de plataformas, de forma que seja viabilizada a construção de partes das estruturas no Brasil.

Prates recentemente sofreu também pressão de integrantes do governo, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que a Petrobras seja importante vetor para a geração de empregos no país.

A demissão do CEO da Petrobras chegou a ser discutida. Nesta quinta-feira, ele disse estar "tranquilo" no cargo.

O Brasil atualmente pode construir equipamentos e partes de plataformas de produção de petróleo, além de integrar módulos construídos no exterior, mas não tem tecnologia e infraestrutura para a construção de uma unidade inteira.

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As contratantes frequentemente também alegam custos altos na indústria naval brasileira, e afirmam encontrar condições melhores em outros países, principalmente asiáticos.

APOIO À INDÚSTRIA

Segundo Prates, a Petrobras está em conversas com o governo federal para apoiar a indústria naval brasileira. Ele destacou que um programa de apoio governamental deverá ser lançado ainda neste primeiro semestre.

"Estamos discutindo neste momento com o governo ideias que levamos ao MME (Ministério de Minas e Energia), à Casa Civil e ao próprio presidente da República, para apoiar esse setor", disse Prates.

O executivo ressaltou ainda durante o evento no Rio de Janeiro que a companhia projeta contratar cerca de 200 barcos de apoio até 2028.

 

(Por Rodrigo Viga Gaier; texto de Marta Nogueira; Edição de Roberto Samora)

Últimos comentários

Os patriotas preferem entregar a riqueza do petróleo aos estrangeiros a desenvolver a indústria e mercado de trabalho nacional. Pequenos especuladores de classe média virão aqui com a retórica bolsonarista de corrupção ... O dinheiro do petróleo tem que melhorar o país!!! Simples assim ... Não é para vagabundos ganhar em casa sem fazer nada !!! Não aceita? Não seja sócio do governo! Venda e compre Prio!
ou seja mais roubalheira hahahaha.
Eita Brasil!
interferência estatal tem disso, a Petrobras vai começar investir em coisas que não é especialidade dela.... pior que vão fazer investimentos políticos para agradar um senador aqui outro deputado ali. Que pena, esse país tinha tudo para ser uma grande nação.
Aloprados falando besteira para a ação cair…
Kkkk preparando o golpe ….
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