Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

Petroleiras independentes devem triplicar produção em 10 anos

Publicado 03.03.2024, 10:00
Atualizado 03.03.2024, 10:10
© Reuters Petroleiras independentes devem triplicar produção em 10 anos

As produtoras independentes de petróleo e gás natural devem dobrar ou até triplicar a produção no Brasil nos próximos 10 anos. É o que projeta Marcio Felix, presidente da Abpip (Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás). O segmento tem investido R$ 5 bilhões por ano para elevar a produção, atualmente de 250 mil barris/dia de óleo e gás.

Em entrevista ao Poder360, Felix afirma que as junior oils, como estão sendo chamadas as pequenas e médias petroleiras privadas, estão numa fase de consolidação com o encerramento do ciclo de venda de campos da Petrobras (BVMF:PETR4) e os últimos leilões da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O executivo, que foi secretário de Petróleo e Gás e secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia e atualmente também é CEO da EnP (Energy Platform), afirma que as petroleiras independentes estão passando por um movimento de fusões e aquisições de empresas.

Dentre os principais exemplos, está o da empresa sueca Maha Energy, que almeja uma fusão de ativos com as brasileiras 3R Petroleum (BVMF:RRRP3) e PetroReconcavo (BVMF:RECV3) para unificar em uma só companhia os campos terrestres das 3, numa operação de 80.000 barris diários. Também há a proposta da Eneva (BVMF:ENEV3) para se fundir à Vibra (antiga BR Distribuidora).

“O que a gente vê agora é um movimento de consolidação, com processos de fusões e aquisições de empresas, para aumentar a competitividade desses ativos e conseguir produzir mais com o menor custo, compartilhando infraestrutura, seja de dutos, de tancagem ou terminais. Está se criando uma nova indústria no Brasil, mais forte e mais geograficamente distribuída”, diz.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Felix explica que essas empresas precisam investir constantemente, uma vez que a produção natural dos poços cai de 10% a 15% por ano. Para isso, essas companhias investem em duas frentes: para ampliar o fator de recuperação de óleo dos campos existentes e na exploração, visando descobrir novas áreas viáveis para produção comercial.

Com esses investimentos, a produção aumentou nos campos que foram vendidos pela Petrobras e agora estão sob operação das independentes. Em alguns casos, a produtividade dos poços cresceu 4 vezes, segundo a ANP.

“Se mostrou bastante positiva a transferência (de campos), especialmente porque a Petrobras tinha deixado de investir nessas áreas. Elas estavam em um declínio acentuado de produção. Então, o contraste existe não porque o independente é melhor do que a Petrobras, mas porque o apetite por essas áreas é muito maior”, disse.

A atuação das junior oils tem rendido resultados como a queda dos preços do gás natural em algumas localidades. Marcio Felix menciona os exemplos da Origem Energia, em Alagoas, e da PetroReconcavo e da 3R, no Rio Grande do Norte.

“Temos conseguido redução de preço de gás no Nordeste através da produção das independentes. São exemplos de aumento da competição que fez baixar o preço do gás para a companhia distribuidora e por consequência para os consumidores”.

O presidente da Abpip afirma que essas petroleiras estão preocupadas com a transição energética, mas não miram nas energias renováveis como tem feito a Petrobras. Ele cita projetos já anunciados de diferentes portes para captura de carbono e armazenamento de gás, além da descarbonização de operações priorizando o gás natural ao óleo diesel.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

“Temos que lembrar que na Amazônia ainda tem muita geração de energia a óleo combustível e se substituirmos por gás estaremos fazendo uma transição energética, diminuindo a pegada de carbono. Tem várias formas de descarbonizar, como produzir mais com a mesma infraestrutura, sem necessariamente entrar em negócios de energias renováveis”, diz.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Excelente notícia. Tem que tirar todo petróleo enquanto vale alguma coisa
vendendo o peixe, tentando segurar o preço das petroleirinhas...cuidado sardinhada não entram nessa conversa...
Vão remar contra a maré mesmo? Não estão vendo a China envelhecida no começo de uma crise demográfica? Única forma de aumentar a demanda é com o crescimento da população mundial. Os elétricos vêm com força total e em 10 anos provavelmente poucos setores ainda vão utilizar o petróleo. Que eu acredito que seja a aviação, setor petroquímica e transporte de carga pesada. Então, melhor reunir o conselho de administração da empresa pra rever a direção dos investimentos. Sugiro diversificar a cadeia produtiva incluindo as fontes renováveis.
fique com o discurso e o mercado com o dinheiro
Tem muito fumo pra 10 anos e mais os elétricos entrando com força ☠️
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.