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Presidente da Telecom Italia esboça planos para empresa mais enxuta após venda de rede

Publicado 04.03.2024, 10:25
Atualizado 04.03.2024, 10:30
© Reuters.
TLIT
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TIMS3
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Por Elvira Pollina

MILÃO (Reuters) - O presidente da Telecom Italia apresentará esta semana planos para uma empresa mais enxuta após a histórica venda da rede de telefonia fixa do grupo, buscando um segundo mandato a partir de abril no comando do grupo controlador da TIM (BVMF:TIMS3) no Brasil.

No valor de até 22 bilhões de euros e com o apoio do governo italiano, a venda da principal infraestrutura da Telecom Italia para a empresa norte-americana de investimentos KKR tem como objetivo reduzir a dívida da companhia, cortar custos e transferir mais da metade dos funcionários na Itália para a rede.

O presidente-executivo da Telecom Italia, que já comandou a TIM, Pietro Labriola, afirma que a venda da rede foi um ponto de virada para a companhia italiana, já que seu ônus financeiro há muito tempo vem sufocando a empresa.

Elevado ao cargo máximo da Telecom Italia em 2022 após sair da TIM, Labriola apresentará sua nova estratégia de três anos para a maior empresa de telecomunicações da Itália na quinta-feira, 7 de março.

Com a unidade brasileira da Telecom Italia emergindo como o principal motor de crescimento do grupo e contribuinte para a geração de caixa, os analistas agora veem algum espaço para uma perspectiva de melhoria para o braço doméstico restante.

"A Telecom Italia deve se beneficiar ainda mais da tão esperada estabilização de seu mercado doméstico", escreveram os analistas do BofA (NYSE:BAC) Global em relatório no mês passado.

O BofA, que tem uma recomendação de "compra" para a ação da Telecom Italia, espera que a receita em nível de grupo para a nova empresa simplificada cresça a uma taxa anual de 3% em média ao longo dos três anos até 2026 e que o lucro suba a uma taxa anual composta de 4,6% durante o período.

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MERCADO DESAFIADOR

A Telecom Italia pretende finalizar a venda da rede no meio do ano, sujeita à autorização antitruste da União Europeia, enquanto os rivais da companhia também estão buscando fusões e aquisições para remodelar um dos mercados europeus mais desafiadores.

Labriola precisa convencer os investidores da sustentabilidade do negócio de serviços domésticos após anos de contratempos que forçaram a Telecom Italia a suspender dividendos.

A divisão "empresarial" da Telecom Italia, que oferece conectividade e serviços como computação em nuvem e segurança digital a grandes clientes corporativos e da administração pública, é vista como o principal fator de crescimento no mercado italiano.

As perspectivas são menos brilhantes para a unidade que atende consumidores e pequenas empresas, mais atingida pela intensa concorrência de preços, em parte ligada à entrada da Iliad no mercado em 2018.

Analistas esperam um crescimento moderado para esse braço no período de 2023 a 2026, com o BofA projetando uma expansão média de 1,5% para o lucro.

"Ainda vemos vários desafios no setor de consumo, onde a concorrência de preços de banda larga parece estar aumentando", escreveram os analistas da Exane, destacando que uma combinação entre Vodafone (LON:VOD) e Fastweb poderia criar um concorrente mais forte no segmento empresarial.

A sustentabilidade do negócio de serviços italiano tem sido o cerne dos argumentos da Vivendi (EPA:VIV), principal acionista da Telecom Italia, contra a venda da rede da companhia.

O grupo de mídia francês, que contestou o acordo na justiça, pode ser o principal obstáculo para a recondução de Labriola em uma reunião de acionistas em abril.

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