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Resumo das principais notícias da semana

Publicado 26.02.2016, 18:07
© Reuters.  Resumo das principais notícias da semana
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O mercado financeiro fecha a semana com uma série de notícias ruins sobre o desempenho das empresas, do mercado de trabalho, inflação e indicadores do governo federal. Apesar da sequência negativa, coroada com o rebaixamento em dois degraus do rating brasileiro pela Moody’s, o Ibovespa encerrou levemente no positivo, com ganhos de 0,16%.

O número, contudo, apesar de positivo após a enxurrada de dados negativos esconde a sequência de quatro pregões seguidos no vermelho, de terça-feira a sexta-feira, apagando o ganho de 4,07% na segunda-feira.

A euforia do início da semana coincidiu com nova fase da operação Lava Jato, que, desta vez, decretou a prisão do marqueteiro do governo, João Santana, por suspeita de recebimento de pagamentos da Odebrecht no exterior para quitar dívidas da campanha eleitoral do PT. No mesmo dia, o dólar desabou para R$ 3,95, o que contribuiu para encerrar a semana em baixa de 0,6%, aos R$ 3,9969.

Além da operação contra Santana, a PF abriu mais duas frentes nesta semana. Na quinta-feira, a Gerdau foi alvo de nova fase da operação Zelotes, que investiga a compra de vantagens em julgamentos no Carf. A ação da controladora Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) despencou 10,8%. Hoje, a PF foi novamente à rua em uma investigação desmembrada da Lava Jato que investiga o pagamento de propina de empreiteiras na Valec, na obra da ferrovia Norte-Sul.

Resultados Financeiros

Vale. A companhia apresentou o primeiro prejuízo anual desde a sua privatização de R$ 44,2 bilhões em 2015. O CEO da mineradora, Murilo Ferreira, afirmou que avalia a venda de ativos, mas não considera o aumento de capital. A decisão de não pagar PLR provoca greve que atinge unidades operacionais. Na semana, a ação (SA:VALE5) caiu 7%.

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Ambev (SA:ABEV3). A empresa registrou queda de 8,6% no lucro, para R$ 4,259 bilhões, com aumento de despesas e resultado financeiro negativo, além de apurar queda de 3% nas vendas.

Via Varejo (SA:VVAR11). A controladora das Casas Bahia e Ponto Frio registrou prejuízo de R$ 177 milhões no quatro trimestre e prevê queda de vendas.

BRF (SA:BRFS3). A companhia lucrou R$ 1,4 bilhão no quarto trimestre (+42,8%) com exportações. A empresa anunciou uma renovação de sua estrutura operacional e reajustes para garantir margens.

Banco do Brasil (SA:BBAS3). O banco contabilizou queda de 15% no lucro do quarto trimestre, para R$ 2,5 bilhões, provocado pelo aumento na inadimplência e maior provisão para perdas com calote.

BB Seguridade (SA:BBSE3). O lucro caiu 11% no último trimestre de 2015 para R$ 1,014 bilhão com previsão de desaceleração neste ano.

Rumo. A empresa somou prejuízo de R$ 162,7 milhões no 4T15, forte redução contra 1,9 bilhão negativo em igual período de 2014.

Hering (SA:HGTX3). Lucro caiu 24% para R$ 83 milhões com a recessão brasileira e a empresa prevê que sobras de coleções antigas podem impactar resultado do primeiro trimestre.

AES Tietê (SA:TIET4). A elétrica reverteu o prejuízo e lucrou R$ 232,5 milhões no quatro trimestre.

WEG. A companhia lucrou R$ 383,9 milhões no último trimestre de 2015.

Tractebel (SA:TBLE3). Lucro da empresa avançou para R$ 599,7 milhões.

Multiplan (SA:MULT3). Lucro cresce 10,9% para R$ 137,7 milhões.

Telefônica Brasil (SA:VIVT4). Lucro cai 10,7% para R$ 1,115 bilhão.

Empresas

Petrobras (SA:PETR4). O Senado aprovou projeto de lei que flexibiliza a operação do pré-sal. Se passar na Câmara dos Deputados a Petrobras poderá declinar de operar ou ter 30% de participação nos ativos da fronteira petrolífera. A companhia – rebaixada nesta semana pela Moody’s – afirmou ter iniciado negociações para vender a Transportadora Sudeste.

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Oi. O grupo russo LetterOne desistiu de aportar recursos para a fusão com a Tim. A ação da empresa 16,5% na quinta-feira após a notícia e 26,8% na semana.

Embraer (SA:EMBR3). As ações da empresa sofreram com o pedido de recuperação judicial da Republic Airways, aérea regional dos EUA. A Embraer negocia a venda de aviões para o Irã.

Commodities

Petróleo. A commodity se valorizou na semana com informações sobre o acordo de limitar a produção. A cotação ganhou 11,2% negociada a US$ 32,97 contra US$ 29,64 no fim da última semana.

Energia. A cobrança extra sobre a energia elétrica será encerrada em abril com o desligamento de térmicas.

Soja. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais reduziu para 98,5 milhões de toneladas a previsão da safra brasileira deste ano.

Indicadores

Desemprego. Brasil perde 99,7 mil vagas formais em janeiro, segundo o Caged do Ministério do Trabalho. O IBGE calcula em 7,6% o desemprego em janeiro.

Superávit primário. O governo fechou o primeiro mês no positivo desde maio do ano passado com a receita extraordinária do leilão de hidrelétricas realizado no fim de 2015. O resultado ficou positivo em R$ 28 bilhões.

Dívida pública. A dívida caiu 1,54% em janeiro, para R$ 2,75 trilhões.

Arrecadação. O governo arrecadou R$ 129,385 bilhões em janeiro, queda de 6,7%.

Déficit em transações correntes. Resultado foi de US$ 4,817 bilhões em janeiro

Inflação. O IGP-M acelerou para 1,29% em fevereiro. O IPC-Fipe subiu para 1% na terceira quadrissemana. IPCA-15 foi a 1,45% no mês. IPC-S caiu para 1,1% na terceira quadrissemana.

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PIB. EUA revisou para 2,4% o PIB de 2015. Espanha cresce 3,2%.

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