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Resumo das principais notícias da semana

Publicado 04.03.2016, 18:10
© Reuters.  Resumo das principais notícias da semana
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Investing.com - Em uma semana com importantes dados econômicos como PIB de 2015, Copom e produção industrial, o mercado financeiro operou de olho nas páginas políticas. A especulação sobre um virtual enfraquecimento do governo frente ao processo de impeachment provocou um forte rali que catapultou o Ibovespa para próximo dos 50 mil pontos, alta de mais de 18% desde segunda-feira.

O motor do aumento da fragilidade do governo foi, novamente, o avanço da operação Lava Jato, que encerrou a semana com a condução coercitiva de Lula, levado para prestar depoimento na Polícia Federal. A suspeita dos investigadores é que o ex-presidente tenha sido beneficiado pelo esquema de corrupção na Petrobras (SA:PETR4). Lula negou irregularidades.

O governo já estava abalado com a divulgação de que seu ex-líder no Senado, Delcídio do Amaral, teria fechado acordo de delação premiada, na qual implicaria a presidente Dilma e Lula em coordenar esquemas para atrapalhar as investigações da Lava Jato. A notícia foi publicada pela revista IstoÉ.

Dólar. O noticiário político fez com que as apostas em relação a um dólar mais baixo aumentassem, o que fez com que a moeda caísse abaixo de R$ 3,70. Na semana, o dólar caiu 5,9% e fechou na casa dos R$ 3,75, após tocar a mínima de R$ 3,66.

Petrobras. Além da moeda norte-americana, as estatais foram fortemente impactadas pela especulação com o avanço da Lava Jato. A Petrobras ganhou quase 50% na semana e a ação preferencial passou a ser negociada na casa dos R$ 7,20. A semana da petroleira contou com a valorização de 10% do petróleo no mercado internacional, a negociação da venda da subsidiária argentina e de campos terrestres, queda de 7% na produção de petróleo.

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Vale e siderúrgicas. As maiores altas da semana, contudo, vieram das ações da mineradora e do setor siderúrgico impulsionados pela forte recuperação do minério de ferro, otimismo em relação à China e novos estímulos econômicos na Europa. A Usiminas (SA:USIM5) ganhou 57%, Vale ON (SA:VALE3) VALE3 54%, CSN (SA:CSNA3) 53%, Vale PN VALE5 (SA:VALE5) 45% e Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) 45%. A Samarco fechou acordo de mais de R$ 20 bilhões para recuperar o rio Doce.

Aéreas. O governo liberou a participação estrangeira em empresas aéreas de até 49% e sinalizou que poderá elevar o patamar no futuro. A Smiles (SA:SMLE3) subiu 16,4% após divulgar lucro de R$ 112 milhões no 4T15.

Embraer (SA:EMBR3). Na ponta oposta do Ibovespa, a Embraer perdeu 22% nesta semana conturbada com o pedido de recuperação judicial de sua cliente norte-americana Republic Airways, somada a um balanço fraco.

Commodities

Petróleo. O barril subiu mais de 10% pela segunda semana consecutiva com o otimismo de uma possível recuperação da economia mundial com novos estímulos na Europa e na Ásia. Países produtores deverão se reunir em duas semanas para acertar o acordo de limitar a produção com base em janeiro, após a Rússia afirmar que há “massa crítica” para tal. A Opep, contudo, não deverá cortar sua produção na reunião de junho.

Minério. A commodity atingiu a máxima de quatro meses na China com o otimismo em relação a novas medidas de estímulo à economia. A Vale prevê que 70 milhões de toneladas de capacidade de produção de minério deverão sair do mercado neste ano.

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Energia elétrica. O governo mantém a previsão de leilões de energia neste ano, mesmo com demanda menor.

Política

Eduardo Cunha. O STF decidiu por unanimidade aceitar a denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, que passa a ser réu na operação Lava Jato.

Indicadores

PIB 2015. O IBGE divulgou que a economia brasileira contraiu 3,8% em 2015, pior resultado em 25 anos.

Produção industrial. A indústria surpreendeu com aumento de 0,4% em janeiro, sem ainda confirmar a mudança de tendência.

Superávit comercial. Em fevereiro, o país registrou superávit de US$ 3,043 bilhões no melhor resultado para o mês.

Copom. O Banco Central manteve a taxa de juros em 14,25% ao ano.

Fluxo cambial. O indicador ficou negativo em US$ 6,04 bilhões até 26 de fevereiro.

Automóveis. A produção de novos carros contraiu 12,5% em fevereiro ante janeiro e 21% na comparação anual. A expectativa da Anfavea é que a produção siga em queda nos próximos meses.

Inflação. O IPC-Fipe desacelerou para 0,89% em fevereiro.

Poupança. Os saques superaram os depósitos em R$ 6,639 bilhões em fevereiro.

Emprego EUA. A geração de vagas fora do setor agrícola somou 242 mil em fevereiro, o que aumenta as perspectivas de elevação de juros.

PIB. Suíça cresceu 0,4%. Austrália aumentou 0,6%. Canadá subiu 0,2%. Bélgica cresceu 0,3%. Portugal avançou 1,3%. Grécia contraiu 0,8%. Suécia subiu 1,3%. Dinamarca avançou 0,2%. Áustria cresceu 0,3%.

Argentina. O país fechou acordo com credores da dívida externa e encerram disputa, 14 anos após moratória.

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