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Senacon pede explicações a PagBank, Mercado Pago, Stone e PicPay sobre denúncia de práticas abusivas

Publicado 15.01.2024, 13:00
Atualizado 15.01.2024, 21:10
© Reuters. Vendedor ambulante recebe pagamento por cartão de crédito durante horário de pico em avenida de São Paulo
16/08/2018 REUTERS/Paulo Whitaker

Por Patricia Vilas Boas

SÃO PAULO (Reuters) - A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, emitiu uma medida cautelar contra as empresas de pagamento PagBank, antigo PagSeguro (NYSE:PAGS), Mercado Pago, Stone (NASDAQ:STNE) e PicPay por práticas abusivas aos consumidores, informou o ministério em comunicado nesta segunda-feira.

Segundo a denúncia, apresentada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), as instituições de pagamento estariam realizando a cobrança de juros remuneratórios "disfarçados" na modalidade "parcelado sem juros".

No caso de maquininhas independentes, como PagSeguro, Stone e Mercado Pago, do Mercado Livre (NASDAQ:MELI), a prática consiste em permitir que os estabelecimentos repassem aos consumidores os custos adicionais da maquininha, cobrando juros remuneratórios sem a devida transparência.

Já no caso das carteiras digitais PicPay, da controladora J&F, e Mercado Pago, as empresas são acusadas de aplicar cobranças de juros remuneratórios disfarçadas em transações parceladas, possivelmente violando as normas regulatórias sobre a atuação das carteiras digitais.

A Senacon determinou que as empresas apresentem, em até dez dias, um relatório de transparência detalhando as medidas adotadas para cumprir a decisão cautelar, sob pena de multa diária de 5 mil reais, além de suspensão da cobrança de juros na modalidade "parcelado sem juros".

A Senacon também buscará manifestação do Banco Central, Conselho Nacional Auto Regulamentação Publicitária (Conar), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de outras instituições, conforme comunicado do ministério.

O PagBank disse em nota que a situação trata-se apenas de uma continuação da "campanha da Febraban na tentativa de acabar com o produto Parcelado Sem Juros".

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"Quando o estabelecimento comercial utiliza essa solução e o consumidor opta pelo 'Parcelado Comprador', o valor final total do produto e/ou serviço fica claramente visível ao portador na maquininha de cartão e/ou na jornada de pagamento online, da mesma forma como ocorre em qualquer outra transação", afirmou.

O Mercado Pago disse que está analisando o pedido de esclarecimento da Senacon e que seguirá colaborando com a autoridade, enquanto a Stone afirmou considerar a denúncia improcedente e repudiar veementemente qualquer tentativa de inibir a competição. O PicPay informou que, por enquanto, não vai se manifestar.

Últimos comentários

Por falar em transparência, o texto não é transparente sobre como as maquininhas embutem o juros disfarçados, o preço final seria maior que o acordado a vista com o cliente e ele não percebe?
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