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Setor de tecnologia de Israel reforça segurança após ataques do Hamas

Publicado 09.10.2023, 11:22
Atualizado 09.10.2023, 11:26
© Reuters. REUTERS/Amir Cohen

Por Max A. Cherney e Mica Rosenberg e Steven Scheer

(Reuters) - Empresas de tecnologia que operam em Israel vão reforçar a segurança, disseram investidores e analistas, depois que militantes do grupo palestino Hamas mataram centenas de israelenses no maior ataque em décadas ao país, no sábado.

As indústrias de alta tecnologia têm sido, há algumas décadas, o setor de mais rápido crescimento em Israel e crucial para o desenvolvimento econômico do país, sendo responsáveis por 14% dos empregos e quase 20% do Produto Interno Bruto.

Os preços das ações e dos títulos de dívida israelenses caíram e muitas empresas foram fechadas no domingo, depois que homens armados do Hamas invadiram cidades israelenses e dispararam milhares de foguetes contra Israel.

Alguns foguetes chegaram até Tel Aviv, fazendo com que as companhias aéreas suspendessem os voos de e para Israel.

"É uma enorme interrupção dos negócios", disse Jack Ablin, diretor de investimentos e sócio fundador da Cresset Wealth Advisors. Ele disse que, no curto prazo, recursos dessas empresas de tecnologia poderão ser desviados, como, por exemplo, com uma eventual convocação de reservistas.

Quincy Krosby, estrategista-chefe global da LPL Financial disse que provavelmente haverá um "esforço tremendo" para proteger as instalações físicas das empresas sediadas em Israel contra ataques, porque alguns gastos com tecnologia estão ligados às forças armadas.

Um porta-voz da fabricante de chips Intel (NASDAQ:INTC), a maior empregadora privada e exportadora de Israel, disse no domingo que a empresa estava "monitorando de perto a situação em Israel e tomando medidas para proteger e apoiar nossos trabalhadores". O porta-voz se recusou a dizer se a produção de chips foi afetada pela situação.

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A Nvidia, a maior fabricante mundial de chips usados para inteligência artificial e computação gráfica, disse que cancelou uma cúpula de inteligência artificial programada para Tel Aviv na próxima semana, onde seu presidente-executivo, Jensen Huang, falaria.

A Tower Semiconductor, com sede em Israel, que fornece aos clientes chips analógicos, principalmente para os setores automotivo e de consumo, disse que estava operando normalmente.

Outros gigantes da tecnologia como Meta, Alphabet (NASDAQ:GOOGL) e Apple (NASDAQ:AAPL) não responderam a pedidos de comentários. A Microsoft (NASDAQ:MSFT) não quis comentar.

 

AUMENTO DE GASTOS MILITARES E COM IA

Em junho, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a Intel estava planejando investir 25 bilhões de dólares em uma nova fábrica na cidade de Kiryat Gat, ao sul de Israel, a cerca de 42 quilômetros de Gaza.

Com inauguração prevista para 2027, ele a chamou de maior investimento internacional de todos os tempos na região, que poderá empregar milhares de pessoas.

No longo prazo, o setor de tecnologia e inteligência artificial, no qual Israel tem sido líder, poderá ver um aumento nos investimentos devido à estreita ligação com os gastos militares, disse Krosby, da LPL.

"Eles provavelmente aumentarão o investimento em IA", disse Krosby. "Quando um país é pego literalmente desprevenido, a primeira coisa que eles analisam - além dos problemas óbvios com os serviços de inteligência - é o que faltou nos sistemas de segurança."

"Isso poderá reforçar o apoio a mais recursos financeiros para tecnologia para as forças armadas, o que, em última análise, transita para as empresas de tecnologia do setor privado", acrescentou Krosby.

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