Investing.com – Após o anúncio da BHP de que vai elevar sua provisão diante do rompimento da barragem da Samarco em Mariana em US$ 3,2 bilhões no balanço do quarto trimestre, a mineradora brasileira Vale (BVMF:VALE3) deve seguir a medida e fazer o mesmo. É isso que espera o Itaú BBA, que indica que a BHP elevou o total das provisões para US$6,5 bilhões no ano de 2023.
O valor contempla custos relacionados a acordos, programas ambientais e socioeconômicos para mitigar os impactos do rompimento da barragem, assim como os cerca de US$ 32 bilhões para reparação, indenização e danos morais que o Ministério Público solicitou à BHP, Vale e Samarco.
Dessa forma, segundo os cálculos do Itaú BBA, a Vale deve arcar com provisões extras de cerca de US$ 3,5 bilhões. “A Vale precisaria fazer um adicional de US$ 3,5-3,6 bilhões em provisões para igualar os US$ 6,5 bilhões que a BHP reportará para o YE23”.
O montante não é uma surpresa, segundo o Itaú BBA. “Observamos que as potenciais provisões adicionais representam aproximadamente 6% do valor de mercado e, portanto, significativas do ponto de vista da avaliação”, dizem os analistas, ponderando que o valor desembolsado ainda depende do efetivo custo dos programas, resultados potenciais de recursos e acordos, além da capacidade da Samarco de financiar suas obrigações.
O Itaú BBA possui classificação outperform para as ações da Vale, com preço-alvo de US$18 para ADRs listadas nos Estados Unidos e R$88 para as ações ordinárias no mercado brasileiro.
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