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Venda do grupo peruano Aenza pode ser cancelada por demora no acordo de leniência, dizem fontes

Publicado 10.02.2021, 09:45
Atualizado 10.02.2021, 09:50
© Reuters.

Por Tatiana Bautzer e Marco Aquino

SÃO PAULO/LIMA (Reuters) - O atraso nas negociações do acordo de leniência do conglomerado peruano Aenza (LM:AENZAC1) está ameaçando sua venda ao fundo de private equity IG4 Investimentos, segundo três pessoas com conhecimento direto do assunto.

O fundo, que assinou em novembro de 2019 acordo para comprar 25% no conglomerado das famílias fundadoras e alguns executivos, está deixando claro que pode desfazer o negócio se não for assinado um acordo de leniência em seis semanas, segundo as fontes, que pediram anonimato.

A Aenza, novo nome do grupo Grana y Montero, foi sócio do grupo Odebrecht no Peru em projetos de infraestrutura e foi acusado de subornar políticos, incluindo ex-presidentes do país. O grupo começou a ser investigado por corrupção em 2017. A Odebrecht também mudou recentemente seu nome para Novonor.

Quando a aquisição foi assinada, o IG4 comprou as ações e direitos de voto das famílias fundadoras da Grana y Montero, e se comprometeu a comprar as ações dos minoritários depois que algumas condições fossem cumpridas.

A assintura do acordo de leniência com autoridades peruanas era uma das condições para proteger os compradores do pagamento de multas e outras consequências do escândalo de corrupção.

As negociações do acordo de leniência continuam e atrasaram por diferenças entre o governo peruano e a empresa, além da pandemia do coronavirus, segundo uma pessoa com conhecimento das negociações da colaboração.

O valor da multa só será determinado quando acabarem as negociações sobre as acusações criminais, segundo a fonte.

Em resposta por e-mail, a Aenza diz que é "compreensível" que o IG4 Capital considere o cancelamento do negócio, dado o atraso do acordo. O presidente da Aenza, Luis Diaz Olivero, recentemente afirmou que, após fechar o acordo, o grupo quer vender 90 milhões de dólares em bônus conversíveis para continuar operando.

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A procuradoria peruana disse que não pode fazer comentários sobre negociações em andamento.

Uma eventual desistência do negócio pela IG4 colocaria em risco a sobrevivência da Aenza e de seus 17 mil empregos.O IG4 havia decidido transformar a Aenza numa plataforma para operar projetos de infraestrutura em vários países da América Latina, como estradas e aeroportos.

O fundo planejava vender a empresa de construção e já havia contatado alguns interessados, segundo as fontes.

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