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Via Varejo se alia a plataforma de entregadores autônomos para ganhar agilidade logística

Publicado 24.07.2018, 08:08
© Reuters. Uma mulher senta em um colchão, ao lado de sua filha, em uma loja da Casas Bahia em São Paulo
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Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - A Via Varejo (SA:VVAR11) começou a usar entregadores autônomos cadastrados na plataforma "Eu Entrego" para agilizar ao cliente o recebimento de mercadorias compradas nos canais online das redes Casas Bahia e Pontofrio, em mais um esforço para contornar os desafios da infraestrutura logística do país e ganhar mais competitividade.

Firmada em maio, a parceria com o aplicativo complementa a estratégia de construir pequenos galpões em lojas físicas, os chamados "minihubs", a fim de reduzir em 80 por cento o tempo das entregas. A varejista de móveis e eletroeletrônicos já conta com 13 minihubs e planeja elevar esse número a 70 até o fim de agosto.

"Quando lançamos o minihub já tínhamos a pretensão de não trabalhar com transportadoras convencionais... Conversamos com várias empresas e a Eu Entrego foi a mais compatível com o nosso negócio", disse à Reuters Diclei Remorini, diretor de distribuição e pós-venda da Via Varejo, sem fornecer detalhes financeiros do acordo.

Criada há cerca de dois anos, a plataforma Eu Entrego tem cerca de 40 mil entregadores autônomos cadastrados, dos quais aproximadamente 10 mil estão ativos. A empresa ainda reúne cerca de 50 clientes corporativos, incluindo outros grupos grandes como a fabricante de cosméticos Natura (SA:NATU3) e a empresa de alimentos BRF (SA:BRFS3).

"A operação começou com pessoas fazendo ofertas de entregas para outras e a partir do segundo ano passamos a conectar negócios a entregadores autonômos", disse Vinicius Pessin, um dos fundadores da Eu Entrego.

As empresas que fazem uso da plataforma reduzem em 10 a 15 por cento o custo da entrega em relação às transportadoras convencionais, incluindo os Correios, afirmou Pessin. Segundo ele, a remuneração bruta do entregador autônomo pode chegar a 4.500 reais por mês.

No caso da Via Varejo, os resultados da parceria foram positivos ainda na fase piloto, em junho, com cerca de 60 entregas por dia e prazo médio de 1,4 dia por entrega. "O piloto já acabou, foi um sucesso, deu muito certo e agora já estamos em fase de implementação", afirmou Remorini, acrescentando que boa parte dos produtos despachados em parceria com a Eu Entrego são itens leves, como celulares e eletrônicos.

Todas as lojas com minihubs serão integradas à Eu Entrego e a partir da próxima semana a varejista já ativará o serviço em dois minihubs por dia, segundo o executivo. Ele ressaltou que a decisão de usar a plataforma para entrega caberá exclusivamente à Via Varejo, dependendo da mercadoria e do local de entrega, e os clientes não terão cobrança diferenciada.

O aplicativo permitirá o uso de outros modais de transporte, permitindo aos entregadores transitar durante todo o dia por cidades que antes tinham limitação de horários para caminhões. "A entrega pode ser feita de carro, a pé, de ônibus ou bike. Incentivamos todos os modais através da Eu Entrego", comentou Remorini.

Os esforços da Via Varejo para acelerar a integração dos canais online e offline e conquistar clientes com prazos de entrega mais rápidos ocorrem num momento em que o setor se prepara para uma concorrência mais acirrada no varejo, enquanto a gigante norte-americana Amazon (NASDAQ:AMZN) se movimenta para intensificar a atuação no mercado brasileiro.

© Reuters. Uma mulher senta em um colchão, ao lado de sua filha, em uma loja da Casas Bahia em São Paulo

Em 2018, as units da Via Varejo acumulam baixa de mais de 20 por cento, na contramão das rivais B2W (SA:BTOW3) e Magazine Luiza (SA:MGLU3), que já subiram cerca de 45 e 62 por cento, respectivamente, desde o começo do ano.

Fora o acordo com a Eu Entrego, a Via Varejo também está expandindo a parceria com os Correios para a retirada de itens comprados nos canais online e lojas físicas. Essa opção já está disponível em 1.200 agências do Brasil e o número pode chegar a 3 mil, conforme Remorini.

O diretor de distribuição e pós-venda da Via Varejo ainda citou os planos de instalar armários em postos de combustível para expandir os pontos de retirada de mercadorias, mas ressaltou que essa não é a prioridade da companhia neste momento.

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