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Visa cai com decisão da Amazon em não aceitar seus cartões de crédito no Reino Unido

Publicado 17.11.2021, 07:20
Atualizado 17.11.2021, 14:56
© Reuters.

Por Dhirendra Tripathi

Investing.com - As ações da Visa (NYSE:V) (SA:VISA34) tinham uma forte queda no pregão desta quarta-feira (17), depois que a maior varejista do mundo, a Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), decidiu parar de aceitar cartões de crédito emitidos pela empresa no Reino Unido a partir de janeiro.

Às 14h55, os papéis caíam 5,77% a US$ 202,79 na bolsa de Nova York, enquanto as BDRs negociadas na B3 recuavam 5,39% a R$ 56,13.

De acordo com a Bloomberg, a Amazon já começou a informar seus clientes sobre a mudança, fixando para o dia 19 de janeiro a data para a entrada em vigor. A varejista atribuiu a decisão às altas taxas cobradas pela Visa.

Os clientes da Amazon ainda podem usar cartões de débito Visa, e os cartões de crédito da Mastercard (NYSE:MA) (SA:MSCD34) e Amex, bem como cartões de crédito Visa emitidos fora do Reino Unido, de acordo com reportagem da Bloomberg.

A mudança é mais uma consequência indireta da decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia. A Visa aumentou suas taxas interbancárias para pagamentos digitais entre o Reino Unido e a UE de 0,3% para 1,5% em outubro, e aumentou a taxa internacional sobre pagamentos com cartões de débito online de 0,2% para 1,15%. A UE, por outro lado, limita as taxas interbancárias que as empresas de cartões podem cobrar. A Mastercard também planeja aumentar os encargos para pagamentos de clientes do Reino Unido ao comércio europeu.

A decisão também reflete o desafio ao poder de mercado das gigantes de pagamentos defronte sistemas alternativos, conforme startups de fintech invadem cada vez mais seus espaços tradicionais.

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Na semana passada, a Amazon expandiu a parceria com a especialista em Buy-Now-Pay-Later (compre agora, pague depois), Affirm (NASDAQ:AFRM), o que garante que a última seja incorporada à carteira digital da varejista nos EUA.

A Afterpay (ASX:APT), com sede na Austrália, foi comprada por US$ 29 bilhões pela Square (NYSE:SQ) (SA:S2QU34) em agosto, e o líder europeu em compre agora, pague depois, Klarna, deve lançar uma oferta pública inicial antes do fim do ano, tendo sido avaliada em US$ 45 bilhões em uma rodada de financiamento no início deste ano.

Empresas de compre agora, pague depois, conduziram a demanda gerada pela pandemia conforme jovens consumidores sedentos por crédito buscavam opções além dos cartões tradicionais. A sólida demanda do comércio em inovações para aumento de vendas e o crescimento global do comércio multicanal também estão colaborando com sua evolução.

 

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