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De olho no coronavoucher, Cielo faz campanha com varejistas online por cartão de débito

Publicado 09.04.2020, 13:28
Atualizado 09.04.2020, 14:05
© Reuters. Logo da Cielo em painel na bolsa de valores de São Paulo
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Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A Cielo (SA:CIEL3) está tentando convencer redes varejistas a ampliarem a aceitação de cartão de débito nas compras feitas pela internet, como forma de participarem do fluxo de recursos emergenciais liberados pelo governo para enfrentar a epidemia de Covid-19 e apelidado de coronavoucher.

O argumento da Cielo, maior empresa de meios de pagamentos do país, é de que mais da metade do público alvo do programa é composto por pessoas que não possuem contas bancárias. Estes receberão o benefício por meio de um cartão de débito virtual gerado pela Caixa Econômica Federal, que poderá ser usado para compras.

"Dos cerca de 55 milhões de pessoas que receberão o benefício, aproximadamente 30 milhões não são bancarizados", disse à Reuters o presidente-executivo da Cielo, Paulo Caffarelli. "Embora não tenham conta em banco, muitos sabem fazer compras online."

O governo federal começou nesta quinta-feira a pagar o benefício, na primeira de três parcelas mensais de 600 reais, dirigido a trabalhadores informais. A expectativa é de que o programa injete 98 bilhões de reais na economia.

Por questões de distinção tecnológica e de segurança, a maioria dos varejistas no país aceita apenas o cartão de crédito para pagamento de compras online.

Segundo um levantamento encomendado no ano passado pela Abecs, entidade que representa o setor de meios de pagamentos no país, cerca de 86% das pessoas que compram pela internet pagavam com cartão de crédito.

Muitos varejistas citam questões de segurança para rejeitar pagamentos com cartão de débito, alegando que é mais difícil certificar que o comprador é mesmo o dono do cartão, o que abre mais possibilidades de fraudes.

Porém, as próprias empresas de pagamentos têm criado mecanismos adicionais de segurança, como forma também de evitarem a perda de transações por parte de pessoas que não têm cartão de crédito.

Com o advento da crise provocada pelo fechamento do comércio físico, como governos regionais em todo o país adotando medidas de isolamento social para tentar conter a pandemia, os varejistas têm corrido para tentar manter ao menos parte das vendas por meio da internet.

"É uma alternativa de venda para quem está com a porta fechada", disse Caffarelli.

Maior empresa de meios de pagamentos do país, a Cielo tem visto uma derrocada de suas ações nos últimos anos, à medida que tem enfrentado a concorrência agressiva de cada vez mais rivais especializados no pequeno varejo, como Stone (NASDAQ:STNE)e PagSeguro (NYSE:PAGS) e Mercado Pago.

© Reuters. Logo da Cielo em painel na bolsa de valores de São Paulo

Na véspera, no entanto, a ação da Cielo decolou 22% na B3, após analistas do UBS afirmarem em relatório que a empresa deve será a menos afetada no setor de meios de pagamentos pela crise do coronavírus, dada a sua exposição a grandes varejistas.

Em paralelo à iniciativa da Cielo, o Mercado Pago, braço de pagamentos do Mercado Livre, também começou a informar seus clientes nesta quinta-feira que os beneficiários do coronavoucher podem pode usar os recursos no aplicativo da empresa para pagar contas e enviar dinheiro para seus contatos.

Segundo o Sebrae, desde o início da epidemia no país, quase 88% das empresas do país viram seu faturamento cair, em média, 75%. A estimativa da entidade é que as empresas tenham recursos para permanecer fechadas por mais 23 dias.

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