(Reuters) - Mais de 300 companhias, incluindo PepsiCo (N:PEP), AIG (N:AIG) e Deutsche Bank (DE:DBKGn) fizeram acordos secretos com o governo de Luxemburgo para reduzirem suas cargas de impostos, afirmou o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), citando documentos vazados.
As empresas parecem ter canalizado centenas de bilhões de dólares através de Luxemburgo e enconomizaram bilhões de dólares em tributos, afirmou o grupo citando uma análise de quase 28 mil páginas de documentos oficiais. (http://bit.ly/1zwPjbv)
Os documentos relevados pelos jornalistas do ICIJ incluem centenas de decisões privadas tributárias, conhecidas como "cartas de conforto", que Luxemburgo fornece a corporações que buscam tratamento tributário favorável.
Representantes do governo de Luxemburgo negaram quaisquer acordos diferenciados envolvendo seu sistema tributário.
"O sistema de impostos de Luxemburgo é competitivo. Não há nada de injusto ou não ético sobre ele", disse Nicolas Mackel, diretor-executivo de Finanças de Luxemburgo, ao ICIJ.
Representantes de Pepsi, AIG e Deutsche Bank não puderem ser contatados de imediato.
Reguladores europeus estão investigando acordos tributários da Amazon (O:AMZN) com Luxemburgo, afirmando que os acertos podem ter subestimado lucros da varejista online norte-americana, dando à empresa vantagem injusta, publicou a Reuters em outubro.