NOVA DÉLHI (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encaminhava-se para uma reunião a portas fechadas com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta sexta-feira, pouco depois de chegar a Nova Délhi para participar de uma cúpula do G20 no fim de semana.
Biden e Modi tinham se encontrado pela última vez em junho, quando o premiê indiano foi convidado para uma visita de Estado à Casa Branca. Espera-se que os dois líderes discutam o progresso de uma série de acordos fechados na ocasião, incluindo um que permitirá à General Electric (NYSE:GE) produzir motores de jato na Índia para fomentar aeronaves militares indianas.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, também participará do encontro.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse aos repórteres antes da reunião que as discussões mostrarão “a amplitude do relacionamento entre nossos países”.
As dúvidas sobre o acesso da imprensa durante a viagem eram persistentes. A agenda oficial da Casa Branca não indicava se um grupo habitual de repórteres seria autorizado a participar da reunião bilateral.
“Olha, pessoal, estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que haja acesso”, disse a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, a repórteres no voo do Força Aérea Um para a Índia.
Embora os países não sejam aliados formais vinculados a tratados e a Índia aprecie a sua independência, Washington quer que Nova Délhi seja um contrapeso estratégico à China.
Armado com dinheiro para o Banco Mundial e promessas de envolvimento sustentado dos EUA, Biden espera persuadir as economias em rápido crescimento na África, América Latina e Ásia de que há uma alternativa ao projeto da "Nova Rota da Seda" da China, que tem canalizado bilhões de dólares para países em desenvolvimento, mas deixou muitos profundamente endividados.
(Por Nandita Bose e Steve Holland)